1 – O deputado Jeová Campos, do PSB, acusou deputados do G11 de deterem cargos no Governo e votarem contra matérias desse mesmo Governo. Para Jeová, não tem esse negócio de lá e lô, ou é Governo ou não é.
2 – Ricardo Coutinho foi recebido festivamente na UEPB ♦ontem. O ex-governador proferiu palestra para um auditório superlotado.
3 – Estava tudo certo para ir ao Mercado da Torre, hoje, torar um prato de cuscuz com bode. Mas depois da sugestão do presidente Bolsonaro, aquela do brasileiro passar a fazer cocô em dias alternados, bateu a dúvida: Se ontem eu já fiz o número dois, será que depois do cuscuz não me baterá a tentação de fazer de novo?
4 – A moça que matou os pais sai da cadeia para homenagear o falecido. Casal que matou o filho também sai para visitar o túmulo do anjinho. Tá tudo de pá virada nesse país tropical.
5 – Leio no Cariri Ligado de Fred Menezes que vereadores solicitaram ao deputado Wellington Roberto providências para animais soltos na rodovia de Monteiro. E eu nem sabia que Wellington Roberto tinha arrumado emprego de tangedor de bichos.
6 – Bananeiras continua com intensa programação na semana dos Caminhos do Frio. Ontem a tarde houve concerto no Cruzeiro de Roma. Segundo meu correspondente para assuntos musicais, Ricardo Ramalho, foi tudo muito lindro demais.
7 – O Conselheiro Marcos Costa, do TCE, morreu novo demais, com apenas 66 anos. Segundo Chico Pinto, ele tinha câncer no fígado.
8 – Tanta gente ruim precisando morrer e os bons indo na frente. Mas um dia macaco é gente, podem acreditar.
9 – Notícia boa: Marcos Holmes está se recuperando bem, já anda, já conversa e já manifestou o desejo de viajar até Bananeiras para contemplar a paisagem. Sou amigo dele e fico feliz com a sua recuperação.
10 – A TV Globo anunciou queda na inflação e eu fiquei matutando como se conseguiu tal milagre diante da constatação de que tudo subiu nas feiras e supermercados. Ontem a cebola estava a 7 reais. Só pode ser o milagre do caga hoje e amanhã não.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Herbert Fitipaldi, Mário Gomes Filho, Diego Lima, Fábio Targino, Fábio Bernardo, Marcos Werick, Alex Filho, 1berto de Almeida, Aldo Lopes de Araújo, Frutuoso Chaves, Josinato Gomes, José Duarte Lima, Ademar Nonato, Maurilio Batista, Antonio Malvino, Chico Pinto Neto, Aécio Diniz, Ruy Dantas e Agnaldo Almeida.
12 – O cara liga pra casa numa tarde pra saber o que a esposa ia fazer para o jantar.
– Alô? diz uma vozinha de criança.
– Oi, querida, é o papai. Mamãe esta perto do telefone?
– Não, papai. Ela esta lá em cima no quarto com o tio Frank.
Após alguns segundos, o cara diz:
– Mas querida, você não tem um tio chamado Frank!!!
– Sim, eu tenho! E ele esta lá em cima no quarto com a mamãe.
– Tá bom, então. Quero que você faça o seguinte: suba correndo as escadas, bata na porta do quarto e grite pra mamãe e pro tio Frank que o meu carro acabou de parar na frente de casa.
– Tá legal papai!
Alguns minutos depois, volta a garota:
– Eu fiz o que você disse.
– E o que aconteceu?
– Bem, mamãe pulou da cama pelada e começou a correr pelo quarto gritando, aí ela tropeçou no tapete e caiu pela janela da frente, e está morta…
– Oh, meu Deus!!! e o tio Frank???
– Ele pulou da cama pelado também, muito assustado, a í pulou pela janela do fundo pra dentro da piscina, mas ele deve ter esquecido que você esvaziou a piscina na semana passada prá limpar, e aí ele bateu a cabeça no fundo dela, e agora esta lá, morto também…
Uma longa pausa e o cara diz:
– Piscina??? Por acaso o telefone aí é 3212-0739?
– Não.
– Desculpe, foi engano!
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A mulger do Moro, segundo a mídia, no começo da semana rwittou para o Dalagnol afuentar firme.
Hoje, a Folha de São, em editorial diz que é tempo de dar um BASTA.
Da Folha de São Paulo. hoje:
Passados dois meses desde que as mensagens vazadas de integrantes da Lava Jato começaram a ser divulgadas, é possível tirar três conclusões sobre o procurador Deltan Dallagnol, o chefe da força-tarefa à frente da operação em Curitiba.
Nos anos em que o ministro Sergio Moro foi o juiz responsável pelo caso, o procurador desenvolveu relação de grande proximidade com ele, em que trocaram informações, debateram estratégias e discutiram decisões fora dos autos.
Ficou evidente que Dallagnol lucrou com a fama alcançada, dando palestras sobre corrupção para empresas e associações privadas. Pode ter faturado com elas quantias superiores aos rendimentos que recebe como servidor público.
Surgiram indícios de abuso de poder. As mensagens obtidas pelo site The Intercept expõem diversas situações em que o coordenador da força-tarefa incentiva colegas a investigar ministros do Supremo Tribunal Federal sigilosamente, com desprezo aos limites legais.(…) As mensagens vazadas oferecem um espelho incômodo para os que participaram de excessos da Lava Jato. O futuro do combate à corrupção dependerá das lições que souberem extrair dessa reflexão.
(….)
VAZA JATO.
DO JORNAL EL PAÍS:
Exclusivo
“O barraco tem nome e sobrenome. Raquel Dodge”,
O retrato da procuradora-geral segundo a Lava Jato
Mensagens obtidas pelo ‘The Intercept’ e analisadas em conjunto com o EL PAÍS mostram como força-tarefa trata a chefe como um entrave para operação. Eles buscaram driblá-la e planejaram minar sua imagem por meio de vazamentos de informação na imprensa
Marina Rossi/ Regiane Oliveira/ Paula Biachi (The Intercept)
São Paulo / Rio de Janeiro – 10 ago 2019 – 08:47 BRT
“Caros. O barraco tem nome e sobrenome. Raquel dodge”. A frase, escrita pelo procurador Januário Paludo a seus colegas da Operação Lava Jato em um chat do Telegram em 11 de março deste ano, é emblemática da cáustica avaliação que a força-tarefa de Curitiba tem da procuradora-geral que os comanda. As conversas dos procuradores, enviadas ao The Intercept por uma fonte anônima e analisadas em conjunto com EL PAÍS, apontam que Dodge, o posto mais alto do Ministério Público, era vista como uma espécie de inimiga interna pela própria operação. E que os procuradores chegaram a discutir a possibilidade de repassar informações secretamente a jornalistas para pressioná-la a liberar ao STF delações, entre elas, a de Léo Pinheiro, da construtora OAS, uma testemunha-chave de casos que incriminam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No mapa dos embates entre Brasília e Curitiba, o que mais aparece nas mensagens como um ponto nevrálgico dessa relação é a morosidade de Dodge para homologar os acordos de delação, o combustível que manteve a Lava Jato acesa durante seus cinco anos. Peças-chaves da investigação, como Léo Pinheiro, o empreiteiro da OAS que incriminou o ex-presidente Lula em sua primeira condenação, o caso do triplex, ainda não tiveram suas delações validadas pelo STF. Assinado em dezembro de 2018 com a PGR, o acordo de Léo Pinheiro não foi, até hoje, enviado por Dodge ao Supremo.
Procurada, a assessoria de imprensa da PGR afirmou que “não se manifesta acerca de material de origem ilícita” ou sobre acordos de delação, “que possuem caráter sigiloso”. A força-tarefa da Lava Jato também afirmou à reportagem que não faria comentários. Em outras ocasiões, disse que “não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas a seus integrantes nas últimas semanas. O material é oriundo de crime cibernético e tem sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar acusações e distorções que não correspondem à realidade”.
Nos bastidores, discute-se que o empreiteiro da OAS teria citado membros do STF em seu relato, e que a procuradora-geral planeja postergar a decisão para a próxima gestão. “Russia acabou de perguntar se evoluiu LP”, questionou o procurador Athayde Ribeiro Costa, no chat OAS-Curitiba–acordo, em 28 de junho de 2018. Ele se referia a um questionamento do juiz Sergio Moro, apelidado de Russo pela força-tarefa, sobre a delação de Léo Pinheiro. “Pessoal, advogados de outros potenciais colaboradores ligando querendo saber da evoluçao das negociaçoes. Brasilia precisa resolver nossas pendencias, senao esse povo todo vai fazer acordo com a PF”, respondeu a procuradora Jerusa Viecili, referindo-se ao fato de que as defesas poderiam buscar a Polícia Federal diretamente para fechar uma delação premiada. Neste e em outros diálogos, o EL PAÍS optou por manter todas as frases com a grafia original, sem nenhuma edição.
(…….)No mapa dos embates entre Brasília e Curitiba, o que mais aparece nas mensagens como um ponto nevrálgico dessa relação é a morosidade de Dodge para homologar os acordos de delação, o combustível que manteve a Lava Jato acesa durante seus cinco anos. Peças-chaves da investigação, como Léo Pinheiro, o empreiteiro da OAS que incriminou o ex-presidente Lula em sua primeira condenação, o caso do triplex, ainda não tiveram suas delações validadas pelo STF. Assinado em dezembro de 2018 com a PGR, o acordo de Léo Pinheiro não foi, até hoje, enviado por Dodge ao Supremo.
Procurada, a assessoria de imprensa da PGR afirmou que “não se manifesta acerca de material de origem ilícita” ou sobre acordos de delação, “que possuem caráter sigiloso”. A força-tarefa da Lava Jato também afirmou à reportagem que não faria comentários. Em outras ocasiões, disse que “não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas a seus integrantes nas últimas semanas. O material é oriundo de crime cibernético e tem sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar acusações e distorções que não correspondem à realidade”.
Nos bastidores, discute-se que o empreiteiro da OAS teria citado membros do STF em seu relato, e que a procuradora-geral planeja postergar a decisão para a próxima gestão. “Russia acabou de perguntar se evoluiu LP”, questionou o procurador Athayde Ribeiro Costa, no chat OAS-Curitiba–acordo, em 28 de junho de 2018. Ele se referia a um questionamento do juiz Sergio Moro, apelidado de Russo pela força-tarefa, sobre a delação de Léo Pinheiro. “Pessoal, advogados de outros potenciais colaboradores ligando querendo saber da evoluçao das negociaçoes. Brasilia precisa resolver nossas pendencias, senao esse povo todo vai fazer acordo com a PF”, respondeu a procuradora Jerusa Viecili, referindo-se ao fato de que as defesas poderiam buscar a Polícia Federal diretamente para fechar uma delação premiada. Neste e em outros diálogos, o EL PAÍS optou por manter todas as frases com a grafia original, sem nenhuma edição.
(…..) (Nota: Diálogos orihinais podem ser lidos no El Pais)
No chat, os procuradores reclamam que Dodge sairia de férias entre 3 e 17 de julho, sem resolver “pendências” relacionadas ao acordo. Pela agenda publicada no site do MPF, a procuradora, de fato, tirou férias no período: entre 4 e 18 de julho. No dia seguinte, o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, propõe aos colegas, no mesmo chat, pressionar Dodge “usando” a imprensa “em off”, passando informação a jornalistas sem se identificar, uma estratégia várias vezes cogitada pelo procurador nas mensagens. “Podemos pressionar de modo mais agressivo pela imprensa”, propõe. Outra opção era encostar Dodge contra a parede e apresentar um prazo limite para o encaminhamento. “A mensagem que a demora passa é que não tá nem aí pra evolução as investigações de corrupção, se queixa. “Da saudades do Janot”,
(………) (Diálogos originais)
Os motivos da saudade do ex-procurador-geral ficam evidentes nas mensagens entre Dallagnol e Rodrigo Janot. O antecessor de Dodge mantinha uma relação bem diferente com o coordenador da força-tarefa, ao menos nas conversas mantidas pelo Telegram. Em 16 de julho de 2015, Dallagnol atribui a Janot o sucesso da Operação Politeia, que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) e outros políticos com foro privilegiado. “Janot, o maior diferencial é que Vc, por características pessoais, permitiu que esse trabalho integrado acontecesse, a começar pela criação da FT e todo apoio que deu e dá ao nosso trabalho. Vc merece um monumento em nossa história. Grande abraço, Deltan”, escreveu. O coordenador da força-tarefa mostra nas mensagens uma relação mais próxima com o chefe, a quem parabeniza por artigos publicados na imprensa, convida para eventos, divide preocupações, responde prontamente e agradece: “Obrigado por confiar em nós”, escreveu Dallagnol em maio de 2016. Janot não se mostra tão entusiasta nas respostas. Frequentemente, respondia com joinhas (???).
(….) (Diálogos originais)
No começo de abril de 2019, procuradores debatem novamente a delação de Léo Pinheiro, mostrando que a relação entre Dodge e a força-tarefa seguia tensa. Eles tentavam encontrar uma saída, para o caso da procuradora-geral desistir do acordo. “Na ponta da faca, se ela assinou cabe MS por omissão se ela não levar ao judiciário para homologar”, escreve Antônio Carlos Welter. Leva a crer que ele levanta a possibilidade de se questionar, por meio de um mandado de segurança (MS), a mencionada omissão de Dodge. O procurador Athayde Ribeiro Costa sugere que, por se tratar de um contrato, caso Leo Pinheiro tenha uma cópia assinada, “pode levar a homologacao e dizer q os depoimentos estao de posse do mp”, em referência ao Ministério Público.
Em várias oportunidades, a força-tarefa repete que Dodge “não despacha nada” e “centraliza tudo” e reclamam da lentidão. De fato, as ações da Lava Jato junto ao Supremo tiveram uma redução drástica desde que a procuradora assumiu a PGR, em setembro de 2017. De acordo com relatório liberado pelo ministro Edson Fachin em março deste ano, entre 2015 e 2018 foram homologadas 110 colaborações premiadas no Supremo. Destas, apenas uma, a delação do lobista Jorge Luz —que afirma ter feito pagamentos ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), homologada em dezembro de 2018—, foi feita sob a gestão de Dodge. “Em 2019, não houve homologação”, afirma o documento.
“Confio que terá sabedoria para ouvir frustrações”
Se com Janot as conversas eram amistosas, com Dodge o coordenador da Lava Jato nunca chegou à liberdade dos emojis. Pelo contrário. Em 12 de agosto de 2018, o estremecimento na relação veio à tona de maneira direta no chat entre o procurador e a ocupante da Procuradoria-geral. Sem trocar nenhuma palavra, Dodge apenas envia um link para Dallagnol. Trata-se de uma nota publicada no jornal O Globo que afirmava que Dodge colecionava atritos com a Lava Jato. Dentre os problemas, cita a nota, está não ter autorizado uma viagem da força-tarefa à Suíça, onde se desenrola parte das investigações, e também a falta de uma resposta dela quanto ao pedido de suspeição de Gilmar Mendes feito pela equipe de procuradores do Rio.
No dia seguinte, Dallagnol responde à chefe negando passar informações a jornalistas. “É uma pena que problemas dentro da instituição acabem expostos na imprensa. Como lhe disse, não temos essa prática de notas”, afirma. Logo depois, não esconde a insatisfação. “Várias pessoas interessadas tomaram contato com essa informação sobre a negativa da ida para a Suíça, porque estavam interessadas, inclusive a PF que já estava autorizada a ir conosco. Já quanto às infos do RJ, tomei conhecimento pela nota”, escreveu. “Confio que terá sabedoria para ouvir frustrações com serenidade, avaliar criticamente o que é pertinente e usar isso para fortalecer os relacionamentos e o trabalho que é de todos nós”.
Para além dos conselhos dados por Dallagnol à procuradora-geral, as mensagens mostram que o descontentamento com Dodge ultrapassa as trincheiras da Lava Jato. “Raquel está destruindo o MPF, achincalhando a gente…[…] teria que ser incinerada publicamente, internamente e internacionalmente”, desabafou o procurador Anderson Lodetti, em abril deste ano, em um chat que reúne procuradores além da força-tarefa. O motivo era Dodge ter se calado inicialmente, quando, em abril deste ano, Alexandre de Moraes, do STF, ordenou buscas e apreensão contra militares e procuradores no amplo inquérito sobre fake news. Num passo criticado por especialistas, Moraes abre a investigação de ofício, ou seja, por iniciativa própria e sem a participação do Ministério Público.
Mas Dodge se insurgiria contra o STF, ainda que sem sucesso, entretanto, nem isso seria suficiente para conciliar a procuradora-geral com seus liderados. A ruptura sem retorno, ao menos com a Lava Jato em Curitiba, parece ter acontecido em março deste ano, quando Dodge decidiu sobre o futuro do dinheiro de multas pagas pela Petrobras nos Estados Unidos. Dodge foi até o Supremo pedir a anulação do acordo firmado entre os procuradores e as autoridades norte-americanas que resultaria na criação de uma fundação para gerir os 2,5 bilhões de reais desviados por corrupção e devolvidos pela estatal aos cofres públicos. Foi neste contexto que foi feita a afirmação do procurador Januário Paludo, que abre esta reportagem. “O barraco tem nome e sobrenome. Raquel dodge. O Oswaldo instaurou pgea para pedir informações sobre o acordo”, disse o procurador no grupo Filhos do Januário 4. Se referia ao Procedimento de Gestão Administrativa (PGEA), uma medida administrativa utilizada pelo corregedor-geral do MPF, Oswaldo Barbosa, para ter acesso aos documentos sobre o acordo.
A medida drástica da Procuradoria-geral veio depois que a força-tarefa negociou diretamente com a Petrobras e com autoridades dos Estados Unidos que 80% da multa que a companhia teria que pagar pelos esquemas de corrupção ao mesmo tempo que suas ações eram negociadas na bolsa de Nova York ficasse no Brasil. O valor bilionário chegou a ser depositado em conta vinculada à 13ª Vara Federal de Curitiba, em janeiro deste ano, pela companhia. Uma fonte que acompanhou os bastidores, mas prefere não se identificar, avalia que neste momento, a corda entre procuradores e a PGR foi arrebentada. “O tiro de canhão, que realmente causou desgosto [nos procuradores] foi a ADPF [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, instrumento utilizado por Dodge para pedir ao Supremo a suspensão do acordo] contra a Fundação Lava Jato”, disse. A argumentação da procuradora-geral era de que caberia à União, e não aos investigadores da Lava Jato, decidir como o dinheiro será gerido. Em defesa de Dodge, a fonte afirma que a procuradora-geral só soube do acordo depois que ele já havia sido fechado. “É algo que poderia ter sido resolvido dentro de casa, não precisava de uma ADPF”, avalia, no entanto. O pedido de anulação foi acatado pelo Supremo.
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Em meio a tantos dissabores, que nos grupos de procuradores também aparecem como decepção pela forma como Dodge encampa ou não demandas sobre benefícios e salários na carreira, a categoria também olha para o futuro. “É chegada a hora de construir alternativas de médio/longo prazo, porque o curto prazo será mais do que já temos. E o café da RD já está sendo servido no palito de tão frio”, diz o procurador João Carlos de Carvalho Rocha, em dezembro de 2018, em referência a Dodge. A gestão da procuradora-geral se encerra no dia 17 de setembro e agora o destino das grandes decisões do Ministério Público está nas mãos de Jair Bolsonaro. Cabe ao presidente anunciar seu sucessor, o que ele promete fazê-lo nos próximos dias e avisa que, pela primeira vez em 16 anos, pode apontar alguém fora da lista tríplice dos mais votados entre os procuradores. Caberá ao escolhido conseguir o que, para Dodge, pareceu impossível: reconciliar a procuradoria-geral com a Lava Jato.
Procuradores debatem decisão de Dodge de ir contra a criação de uma fundação com recursos de multa bilionária paga pela Petrobras aos EUA, que seria gerida pela força-tarefa da Lava Jato.
(……) (Diálogos originais)
Já que Bozonaro adora debochar do povo brasileiro, ao sugerir que CAGUEM dia sim, dia não, QUE TAL enviarmos o “produto do dia sim”, por Sedex, ao autor da ideia, para ele se lambuzar com a “substância” de sua “brilhante” sugestão?
Eu também pensei a mesma coisa.
Ele até poderia criar um programa: Brasileiros Fertilizam as Florestas!
E ainda “exportar” o excedente. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk