opinião

A lição da eleição que não aconteceu

13 de outubro de 2020

Petronio Torres

A eleição do Conselho Deliberativo do Botafogo-PB, iniciada domingo passado (11), cancelada pela comissão eleitoral sob justificativa de não ter condições de cumprir uma decisão judicial, deixou um aprendizado a ser aprendido por todos: correção e justiça tem que ser feita e existir, de um jeito ou de outro. Em todos os segmentos da nossa sociedade, inclusive a desportiva.
Após receber uma decisão judicial que garantia a inscrição de 21 sócios contribuintes na chapa de oposição, excluídos dias antes do pleito, o presidente da comissão, o promotor Flávio Wanderley, só informou de tal decisão judicial após algumas horas. E quando o fez, comunicou o cancelamento do pleito.
Após retirar 26 candidatos da chapa Belo de Verdade (oposição), a comissão eleitoral se viu na obrigação de cumprir uma decisão judicial de incluir 21 dos 26 retirados.
Flávio Wanderley e José Di Lorenzo Serpa Filho, membros da comissão eleitoral e candidatos na chapa Belo Para Todos (situação), da diretoria do clube, esperaram cerca de três horas, das 12 até as 15h, para informar que iriam cumprir a decisão judicial que determinava a inserção dos sócios, mas que não teriam como cumprir porque na cédula usada até a decisão não constavam seus nomes e que por isso não tinham como cumprir plenamente a decisão.
Os advogados da chapa Belo de Verdade, Guilherme Moura e Diego Fabrício Cavalcanti, os responsáveis pela ação, foram convocados e ficou acertado em comum acordo com as duas chapas de que a eleição do Conselho Deliberativo deste domingo seria cancelada e um novo pleito vai ser feito no próximo domingo (18), com a chapa Belo de Verdade constando os sócios inseridos por força judicial e a chapa Belo Para Todos inalterada, com todos os seus 35 candidato

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