Albiege Fernandes
Quando Ricardo Coutinho entregou a Praça da Paz à população do Bancários, ela era uma praça de verdade. Com um projeto arrojado contando com um teatro de arena, uma biblioteca pública, equipamentos para exercícios físicos com a presença de um professor de Educação Física no local, brinquedos de alvenaria, uma pista de skate, e um parque de árvores da espécie pau-brasil.
Em toda a gestão de Ricardo Coutinho, a Funjope atuou diretamente na Praça com o programa Circuito das Praças, que compreendia shows musicais, espetáculos teatrais e outras atrações.
O local virou a ágora necessária para encontros culturais, convivência social, encontros políticos promovidos pela própria população. A Praça da Paz era de fato, um lugar cujo conceito de praça era inteiro, com todas as características.
Ricardo deixou a Prefeitura, virou governador, e a Praça teve seu conceito original totalmente desvirtuado. Comerciantes ocuparam seus espaços vendendo diversão, comida, roupa, bebidas, e outras coisas mais. As crianças passaram a querer não mais a convivência com as outras, não mais a biblioteca, mas os carrinhos elétricos e outras seduções como tobogã de plástico, piscina de bolinhas entre outras. Tudo pago. Os pais precisaram modificar o passeio livre, sem necessidade de levar dinheiro, as inúmeras “atrações ” agora custavam dinheiro.
A frequência foi mudando, o problema de poluição ambiental surgiu, os quiosques de lanches viraram bares noturnos atraindo pesados equipamentos de som que perturbam o sossego dos moradores, o lixo se acumulou, os incômodos e os perigos se instalaram. A insegurança afastou o público que gostava de contemplar o parque de pau-brasil, de conversar sentado nos bancos, o teatro virou mictório e motel a céu aberto.
Atualmente a Praça está entregue à bandidagem que explora a prostituição e a venda de drogas. No seu entorno encontra-se uma unidade física da Guarda Municipal. De frente está o Shopping Sul e ao lado, existe uma UPA. Todos esses equipamentos não inibiram os vendedores e os usuários de drogas, e a população não pode mais usufruir daquele espaço público, com segurança. Quem atua em segurança por lá, é o criminoso, o violento e/ou o vendedor de substâncias proibidas.
3 Comentários
Essa praça e foco de trafico de drogas e um bando de maconheiros fumando maconha a olho nu essa guarda municipal não serve de porra nenhuma.
Sugiro fazer o quadro ” Do fundo do baú” somente dos tempos de 2005 a 2011, período em que Ricardo atuou nas gestões da prefeitura e governo. Encerrando assim, em novembro no aniversário dele.
É O CONSÓRCIO CONSTITUÍDO PELOS SEGUINTES ELEMENTOS: POÍTICOS DEMAGOGOS/CRIME/”HOMENS DE BEM”, ONDE A POPULAÇÃO NÃO TEM A MENOR IMPORTÂNCIA, A NÃO SER O DEVER DE PAGAR IMPOSTOS PARA SUSTENTAR O AMBIENTE E A OBRIGAÇÃO DE VOTAR, PARA OFERECER A APARÊNCIA DE NORMALIDADE E REFORÇAR A IDEIA DE QUE TUDO ISSO É NATURAL E ACEITO PELAS VÍTIMAS QUE, EM ÚLTIMA ANÁLISE É O CONJUNTO DA POPULAÇÃO ANESTESIADA, PRINCIPALMENTE NA HORA DE VOTAR.