Hoje me peguei invadido pelas lembranças que povoam o juízo e nos maltratam denunciam a nossa velhice.
São tantas!
Vejo-me chegando ao curso básico da falecida Universidade Autônoma para iniciar meu caminho na busca do canudo de advogado. Zé Ricardo Porto e Martinho Moreira Franco eram as estrelas, eu, como satélite sem luz, me abrigava na luminosidade dos futuros mestres, a vida começava, os sonhos eram muitos, éramos eternos.
Disse tudo isso para confessar a vocês o que eu e e Zeca Porto tenhamos em comum.
Zeca se fez advogado, virou desembargador.
Eu me tornei Procurador do Estado.
Antes disso fomos jornalistas.
Também fomos boêmios.
Vivemos a nossa cidade de cabo a rabo.
E hoje a contemplamos com um misto de orgulho e de saudade.
2 Comentários
Tião, faltou você escrever os nomes das três pessoas que estão sentadas no capô do chevete.
BOM QUI SÓ!