Memórias

20 de janeiro de 2025

Hoje me peguei invadido pelas lembranças que povoam o juízo e nos maltratam denunciam a nossa velhice.

São tantas!

Vejo-me chegando ao curso básico da falecida Universidade Autônoma para iniciar meu caminho na busca do canudo de advogado. Zé Ricardo Porto e  Martinho Moreira Franco eram as estrelas, eu, como satélite sem luz, me abrigava na luminosidade dos futuros mestres, a vida começava, os sonhos eram muitos, éramos eternos.

Disse tudo isso para confessar a vocês o que eu e e Zeca Porto tenhamos em comum.

Zeca se fez advogado, virou desembargador.

Eu me tornei Procurador do Estado.

Antes disso fomos jornalistas.

Também fomos boêmios.

Vivemos a nossa cidade de cabo a rabo.

E hoje a contemplamos com um misto de orgulho e de saudade.

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2 Comentários

  • Reply GUEDES 20 de janeiro de 2025 at 19:35

    Tião, faltou você escrever os nomes das três pessoas que estão sentadas no capô do chevete.

  • Reply Edmundo dos Santos Costa 21 de janeiro de 2025 at 08:17

    BOM QUI SÓ!

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