1 – Depois do surgimento da tinta que não derrete com o suor ou com a chuva, todo mundo ficou novo, tinindo de novo e pulando num pé só. Naqueles tempos de antigamente, quando os inconformados com o surgimento dos cabelos brancos apelavam para o tablete Santo Antonio, a tinta saía fácil, bastava uma chuvinha de nada ou um suor inconveniente para ela começar a descer pela testa e mudar a cor da camisa ou do paletó.
2 – Hoje não, o sujeito pinta o cabelo da cabeça, o cabelo do bigode, o cabelo da caixa dos peitos e até aquela moita que carrega lá embaixo protegendo o esmorecido, que no escuro fica mais murcho e desconsolado ainda.
3 – Parece que vai completar o prazo de 30 dias sem que o impasse da API seja resolvido. Melhor, terminado este prazo, a turma de Sandra Moura vai ter que se submeter ao crivo das urnas e enfrentar o matuto João Pinto, que, caladinho, vai caindo nas graças dos associados da Associação Paraibana de Imprensa. Golpe na imprensa eu nunca tinha visto.
4 – Foi, não foi, aparece um político de oposição criticando a segurança pública no Estado. O nome que se dá a isso é cinismo. Esse povo pensa que o paraibano anda doente da memória e não lembra que o caos reinante foi causado por essa turma. Quando governou, deixou a segurança no lixo. Não comprou uma bala, um revólver canela fina, um carro. Os policiais viviam humilhados, sem armas, sem balas, sem carros e filando comida junto as Prefeituras, porque o Estado lhes negava tudo, até um prato feito para iludir as tripas famintas.
5 – Soube que Marina Silva e Jair Bolsonaro se esquentaram durante o debate de ontem na Rede TV, mediado pelo sonolento Boris Casoy. Marina é magrinha mas é bom lembrar que nasceu e se criou entre os seringueiros da Amazonia, comendo camaleão e matando cobra com os pés. Bolsonaro que se cuide.
6 – Esse prefeito de Jacaraú vai ter que se explicar direitinho à justiça eleitoral. Em plena campanha, decora os carros da Prefeitura com faixas verdes e amarelas e obriga os servidores fazerem o L de certo candidato a governador, bem debaixo das fuças do juiz. Vereadores de oposição pretendem enquadrar o alcaide.
7 – Eita que hoje eu vou faltar à assembléia do cuscuz, na barraca do Elias. Paulo Mariano vai botar falta em mim e avisa que com três faltas seguidas meu diploma será cassado. Outro Sebastião, o Gerbasi, promete me representar. Espero que cole.
8 – Aquela loira glamourosa trocou o rapazito cheio de saúde pelo velhote de pernas bambas e jura que o fez por amor. É por isso que eu digo, repito e não me arrependo de repetir: O amor é lindroooo.
9 – Coleguinhas de rádio entrevistam os convidados respondendo por eles. A pergunta é longa e eles próprios a respondem, deixando o entrevistado com cara de pastel. É o efeito Faustão, só pode ser.
10 – Por falar em rádio, aviso aos amigos que a partir de janeiro estarei de volta à TV Master, ao lado de Alex Filho e de outros bons amigos que lá deixei. Isso se Alex ainda me quiser, é claro.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Zé Maria Fontenelli, Heraldo Nóbrega, Aécio Diniz, João Pinto, Rubens Nóbrega, Wellington Fodinha, Michele Marques, Eraldo Luiz, Rafael San, Geraldo Belo, Mário Gomes, Herbert Fitipaldi, Daniel Gaucho, Diego Lima, Carlos André, Francisco Oliveira, Chico Alicate, Chico do Pandeiro, Chico Pinto, Chico de Ana e Chico de Júlia.
12 – Sales Ferreira, o cri-cri de Mané Raposo, entrou de supetão na sala da Associação dos Procuradores e lá encontrou o deputado Wilson Braga conversando com Valdir dos Santos Lima. Wilson parou a conversa e convocou Sales:
-Sales amigo, preciso que você faça uma revisão no livro da deputada Lúcia Braga”. E sales:
-Wilson, literatura é com Mané Raposi, eu só sirvo pra matar gente.”
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