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Porque hoje é sábado

8 de setembro de 2018

1 – Tomei a decisão de não falar mais sobre aquele macho véi que quer ser presidente da república pregando o ódio e o preconceito. A turma dele é muito violenta. Virulenta também. Chama o ídolo de mito, de coisa do outro mundo, o sobrepõem a Deus e isso me deixa com um frio na boca do estômago. É a cara de Hitler, só falta o bigodinho debaixo do nariz e a farda com o emblema nazista. É minhocalá.

2 – Dia 12 de outubro cai numa sexta, coisa boa, coisa maravilhosa, coisa muito ótima demais. Feriadão, rede de dormir, uma cachacinha no ponto e aquele picado de bode pra dar o grau é algo que não se descreve, se bebe e se come, se come e se bebe e depois, só pra completar e fechar o firo, uma cervejinha gelada pra lavar.

3 – Conheci de perto o restaurante da Volúpia em Alagoa Grande. O atendimento é bom, a costela de carneiro assada na brasa é saborosa, o feijão verde com farofa que acompanha a costela é uma gostosura e as redes de dormir penduradas ao longo do alpendre da casa são um convite a uma soneca. Pena que não tenha estacionamento suficiente para atender a demanda.

4 – Morreu Toinho Samuel, que o povo daqui da Capital chamava de Florentino ou de Antonio Florentino de Medeiros. Conterrâneo de Princesa, de há muito radicado na Capital, aqui chegou, abriu uma loja de parfusos e ficou rico. Criou uma bela família e viveu bem os seus 88 anos de estrada. Era meu amigo e meu parente, uma pessoa de bem e do bem que vai deixar saudades e uma lacuna que não será preenchida.

5- E eu continuo dizendo que 2018 está sendo um ano muito morredor.

6 – Levarei falta outra vez na reunião dos comedores de cuscuz com bode e tomadores de cachaça da Feira da Torre. Paulo Mariano, o reitor, é muito cruel, não quer saber de justificativa, não lhe interessa saber se o aluno faltou porque estava com caganeira, com dor nos quartos ou com o pescoço torto. Faltei a última reunião, da qual participaram caras novas como Marçal de Batista e Cabo Tenório de Seu Terto.

7 – Essa moda de calça rasgada que as mulheres estão pondo em prática não é nova. E ela me lembrou o saudoso Vital do Rego. Ele secretário de Cidadania e Justiça, viu entrar no seu gabinete uma auxiliar com aquele rasgão na calça jeans. Imediatamente puxou a carteira, dela tirou 200 reais e deu à moça, sugerindo: – Vá à loja e compre uma calça nova.”

8 – Estão querendo crucificar Humberto Alexandre no Facebook, somente porque Humberto Alexandre defende um ponto de vista divergente do ponto de vista defendido pelos fanáticos de Hitler. E diante da ferocidade e da periculosidade dos divergentes, aconselho ao meu amigo que se esconda na casa do seu compadre Aluizio, em Forte Velho e vá pescar seus peixes de 30 quilos. Isso até o povo descobrir que o Hitler não passa de uma piada sem graça, insôssa e sem tempero.

9 – Vocês se lembram que Hitler mandou cremar milhares e milhares de judeus porque queria uma raça pura e judeu pra ele não era raça. Tem seguidor dele lambendo os beiços para mandar cremar negro, bicha, travesti, transexual, lésbica e nordestino.

10 – A grande obra do prefeito Ricardo Pereira, de Princesa, será a recuperação do Açude Ibiapina, o inesquecível Açude Velho, palco de nossos tibungos de infância e de nossas primeiras safadezas de meninos. Ricardo disse que até o fim do seu mandato o velho Ibiapina será outro.

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Paulo Mariano, Herbert Fitipaldi, Mário Gomes, Diego Lima, Gilberto Carneiro, Francisco Ferreira, Gibran Motta, Paulo Márcio, Vladimir Romaniuc, Pedro Freire, Valdemir Azevedo, Adalberto Targino, Ademar Nonato, Zé Alan Abrantes, Marco Antonio Gouveia de Morais, 1berto de Almeida, Aldo Lopes, Albierge Fernandes e Alex Filho.

12 – João Rozendo, tabelião aposentado no Vale do Piranhas, o homem mais comedor de gente naquela região nos tempos de novo, caminhava ao lado do sobrinho Quinca, quando avistou uma mocinha entrada nos 17, passeando pela praça, pertinho dele, vestindo reduzido short onde anunciava as belezas escondidas nos minúsculos pedaços de pano.

Vendo aquilo, João não se conteve:

-É danado, na hora em que era para eu nascer, estou morrendo.

 

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