O modus operandi é o mesmo de décadas atrás: um morde e o outro assopra. E no final, a vítima morre por inanição.
Começa pelas beiradas, queimando devagar e sempre, como fogo de monturo.
E quando não tiver mais jeito, o fogo sobe e come tudo.
O engraçado é que a estratégia, mesmo não sendo nova, dá resultado.
A vítima sempre acredita nos bons propósitos do falso amigo e, quando se dá conta, não há jeito que dê jeito.
Morre sem direito a extrema unção.
Ainda bem que a vítima de agora conta com um antídoto importado dos altos de Santa Rita.
Um antídoto que, além de tirar o efeito do veneno, deixa a cobra venenosa só o bagaço.
1 Comentário
Cobra caninana