Pedro Macedo Marinho
Uma das mais antigas e belas praças da nossa capital, a Praça Aristides Lobo, no centro da cidade é referência de arquitetura pública, cujo projeto é de autoria do arquiteto Mário de Lascio, sendo tombada pelo IPHAEP – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba.
O importante espaço publico se interliga a Pedro Américo, estando em um declive acentuado em relação à rua acima e se encontra há anos totalmente abandonada pela gestão municipal e
agora sendo alvo dos ladrões, que recentemente sumiram com as belas luminárias do local e agora levaram até mesmo um dos postes, que ficava sobre o muro da balaustrada, que aliás, há anos teve parte do seu muro derrubado, sem que jamais fosse restaurado.
A Praça que homenageia um dos mais importantes brasileiro, o paraibano Aristides Lobo, tem um traçado diferenciado em dois planos, tendo a parte baixa, onde fica o passeio, quiosque de venda de flores e até fotógrafos Lambe-lambe e uma parte superior, que ladeia a Escola Tomaz Mindello e o Edf. de 18 Andares, que poderia ser utilizada para muitos eventos, infelizmente uma grande área e que nunca teve nenhuma utilização.
A Prefeitura precisa fazer todos os reparos ali necessários, sem esquecer da guarda e segurança desse importante patrimônio público.
3 Comentários
Quem mandou votar no homi?
Eu fiz o curso primário no Grupo Escolar Tomaz Mindelo, na década de 1950. O cine Brasil despontava com sua tradicional Matinê das Moças, ãs quintas feiras. A Praça Aristides Lobo, logradouro lindo e conservado, abrigava os fotógrafos lambe lambe. Entre as Praças Aristides Lobo e Pedro Américo, a Assembléia Legislativa. Pois bem, ontem passei pela Praça Aristides Lobo e posso confirmar tudo que escreveu Pedro Marinho. Uma lástima. Por que os Poderes Públicos não se interessam pela conservação dos nossos logradouros ? Não está faltando interesse, também, do IPHAEP ?
A Aristides Lobo é tudo isso que foi descrito. Tenho lembranças daquela praça. O problema é que os governantes eleitos não tem afinidades com os locais tradicionais de João Pessoa. Alguns nunca passaram nesses locais. E as novas gerações de pessoenses nem conhecem esses locais históricos. A população voltou-se para a orla e novos bairros, dando as costas para os logradouros antigos. Portanto, a situação da Aristides Lobo, da Pedro Américo e outras parece ser culpa de todos, governantes e população.