1BERTO DE ALMEIDA
1– leio no jornal do dia que está sendo um sucesso o Leilão com as fotos de Lula, o preso, ainda livre. O leitão está sendo feito em um… Bar da Vila Madalena! Nada não. Nada não. Nada não mesmo! Mas o local escolhido é sintomático. Muito. Nada contra. Afinal, como bem descreveu o Bom Haroldo Barbosa -=foi ele mesmo -, o bar é um tristonho sindicato de sócios da mesma dor. E quantos estão sofrendo, hein? Mas que é sintomático, não me venham com indiretas, por favor. Nenhuma dúvida eu tenho.
B– entre as muitas fotos do Lula vendidas, muitas, como acabei de ler, senti falta daquela em que ele e alguns “companheiros” estiveram por aqui, numa Kombi, e nessa época acredito que estava todo o Partido dos Trabalhadores, carregando a imagem de “homem mais honesto do mundo, com aquele roxo”, em que acreditei e nele votei todas as vezes que foi candidato. Será que alguém tem esse foto, ele e grupo no restaurante Asa Branca, ali ao lado da lagoa, tomando uma cachacinha que não era besta ?!
E – em meu cavalo de aço com cascos de borracha escuto Alcione, a Marrom. O disco é “Nos “Bares da Vida”, lançado em novembro de 2000. Faz tempo, não? Faz. Também mm 1981, Milton nascimento, o Bituca, lanço o seu – dele – Nos bailes da vida. Coincidência, não? O de Alcione, apesar de não gostar de ouvi-la cantar, não gosto mesmo – uma estão de gosto? -, mas respeitando a sua voz cheia e grave, antes potente e hoje fraquinha, fraquinha, é melhor.” Agora, sinceramente, Milton Nascimento, pela sua bela trajetória, deveria esquecer o seu: Nunca ouvi um disco tão ruim! Milton não merecia
R – não sou daqueles que trazem escrito no peito “vá ao teatro, mas não me chame”. Gosto de teatro. Embora confesse que já gostei muito mais. A propósito, lendo o jornal do dia, fiquei sabendo que um grupo teatral irá apresentar neste dia, hoje, no município de Souza, o espetáculo… “Guara-Mamo”! O que é isso? Um espetáculo que reúne histórias contadas por “griôes”. E agora, lascou ou não? Lascou! As aspas são minhas. Tanto as do nome quando as do espetáculo. Sentiram? Também senti. Sem mais palavras escritas. Nem faladas. Guara-mamo? Griões? Não poderiam ser mais explícitos.
T – finalmente, como contei outro dia por aqui, vi em que transformará o espaço que um dia fora do meu campo de pelada, no meu bairro Jaguaribe, e hoje é a sua – do bairro – feira-livre. A feira de quarta-feira, vocês sabem. Uma praça. Foi isso que vi pela brecha do seu – do espaço – muro de zinco. Lugar comum. Nada demais. Pior: quem vai deixar de caminhar, por exemplo, na segurança das praças Aquiles de Leal e dos Motoristas, no mesmo bairro, para se arriscar naquele deserto em que essa praça se tornará?
0 – vez em quando, saio da minhas leituras diárias, essas consideradas por muitos seriíssimas, pois ninguém é de ferro, para divertir a mente e abrir a boca num sorriso sincero. Assim acontece com as leituras dos livros do hoje já saudoso Paulo Mariano e, agora, com esse Nos Tempos de Jornal, do muito bom Sebastião Lucena. O livro é mesmo gotoso de ler! Por que negar, se é arretado mesmo ?! Pronto, falei? Não, falo mais. Tião escreve como fala, sem aquelas palavras difíceis por muitos usadas e pose de filósofo urbano. Tião conversa – é um papo sim, e gostoso – com o leitor no melhor dos Nordestinês. (Sic). Aldo Lopes e Paulo Mariano? Tudo da mesma escola princesence! Os seus escritos fazem um bem danado de bom.
Em tempo, se ainda tempo eu tiver: e o papo do prefeito com os seus auxiliares, hein?1 Quando irão “traduzir”? Sei não. Mas acho que eles estavam apenas apostando “Porrinha”.
Em tempo dois: A definição de “Porrinha” é arretada, bem atual: “Jogo em que os participantes escondem na mão de um a três palitos de fósforo (ou moedas etc.), e cada um deles tenta adivinhar o total; basquete de bolso, jogo de palitinhos.
Putabraço pra vocês!
3 Comentários
Talvez se você não tivesse preguiça de ler a matéria teria entendido tudo. Será que a preguiça é a mãe da ignorância? Acredito que sim.
Foi num bar, sim. Qual o problema? Deveria ter, pelo menos, pesquisado de fato sobre o local, e a
história do próprio bairro, antes de escrever.
Para a sua informação, todas as fotos foram arrematadas. E só uma empresária de Curitiba pagou
mais de 280 mil por algumas das fotos. Pois é, de Curitiba, o berço dos lava-jateiros.
Isso, 1berto, eu não daria nem dou um centavo por uma foto do ladrão! Não se tem o que discutir, Lula está pagando pelo crime que cometeu. Falta o resto da quadrilha. Agora, Leilão em bar, tem tudo a ver com o “cachaceiro”.Os petralhas estão perdidos. Ótimo artigo. Parabéns