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A falsa dicotomia. Pollyanna e suas circunstâncias

22 de setembro de 2022

 

Por: Aldo Ribeiro – economista e progressista

 

Num desses intervalos do dia pra atualizar o feed das redes nada sociais, me deparei com a imagem numa página bacana que sigo, chamada Mullheres de Luta. A página tem mais de 80 mil seguidores, alguns deles famosos como Bruno Gagliasso. Então, conclui-se que trata-se de uma página com um alcance grande, inclusive além das fronteiras da Paraíba.

Por se tratar de uma página grande, me causou surpresa tal manchete. Comentei na postagem qual outro fato além do fato de Pollyanna ter uma relação íntima com o que há de mais bolsonarista na PB teria ocorrido pra tamanho alarde. Imediatamente fui bombardeado com algumas respostas enviesadas, em que o ex-governador estaria sendo machista em relação a candidatura de Pollyanna. É aí que chegamos ao ponto central deste artigo.

Esse tipo de postagem  que tanto criticamos na direita histérica e burra que tomou conta do país, coloca em conflito fatos x versões fabricadas. A tal guerra de narrativas. Ocorre que quanto a guerra de narrativa é pautada na espetacularização da distorção da informação, sim, ela causa estragos, mas ao mesmo tempo torna-se um frankstein mau acabado e de fácil desconstrução.

É fato que a campanha de Pollyanna Dutra tem pautado sua campanha na boataria de que votar em Ricardo é perder o voto, por supostamente o mesmo estar inelegivel. É fato quem em 2018 a candidata ao senado votou em Daniela Ribeiro em detrimento de Luiz Couto, grande quadro da esquerda e companheiro histórico de lutas da candidata, inclusive quando esta ainda era um quadro do PT. Luiz Couto trabalhou como ninguém na aplicação de recursos na região de Pombal. É fato.

É fato também que em 2018 a mesma apoiou o grupo do Wellington Roberto em detrimento de tantos e tantos bons quadros do campo progressista. Aliás, seu esposo é filiado ao partido do presidente da república, o PL. É fato.

Percebem a contradição e a incoerência que é a candidatura de Pollyanna?

Voltando a manchete da postagem da página citada lá em cima, qual a parte que a campanha do ex-governador ataca o casamento da candidata? Reparem na leviandade. Isso é uma versão fabricada sem respaldo algum, simplesmente porque não existe verdade. Alguém me rebateu dizendo que o ex-governador também já subiu no mesmo palanque de figuras da direita paraibana. É fato. Afinal de contas, com o sistema político vigente no país, ninguém consegue ter chances de vencer uma eleição, sem a algutinação de forças. Mas em contrapartida, o ex-governador Ricardo Coutinho nunca foi subserviente aos interesses nada republicanos desse pessoal. Nunca perdeu o norte das suas ideias e ações mesmo que isso lhe custasse défict eleitoral. É fato.

É disso que estou falando, meus caros. Altivez e coragem pra representar quem o elegeu. A direita histérica e fascista não morrerá com a vitória do presidente Lula. E ter na bancada do congresso algúem da confiança, do quilate e com a história de luta de Ricardo, é fundamental para as mudanças pelas quais esse país precisa passar.

Onde estão os caras que lutavam e cantavam? Por um mundo ideal eles gritavam não estamos sós…”

Chega logo dia 02.

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