Por: Aldo Ribeiro – economista e progressista
Primeiro, anotem aí novamente: Ricardo estará no 2º turno. E o orgasmo coletivo de portais e pseudo-analistas carimbados da cidade, sobre a suposta da inelegibilidade do ex-governador, foi mais uma forte evidência disso. Existe um esforço articulado daqueles personagens de quem já falamos em outros artigos, que visa demonizar e minimizar o peso da candidatura de Ricardo no pleito eleitoral desse ano. Quer uma outra evidência? A constrangedora enquete realizada pela Rádio Arapuã na última terça-feira. Primeiro, uma enquete totalmente fora do contexto, talvez com a intenção jogar às traças da opinião popular o nome de Ricardo Coutinho, pra criar um cenário de terra arrasada pra eleição do próximo domingo. Deram com os burros n´agua. Nada é por acaso, meus caros. Assim como pode não ter sido a decisão proferida pelo TSE. Três “lavajatistas” julgando AIJES de 2014, de alguém candidato e contrário a Lava Jato, às vésperas das eleições? Deve ser coisa da minha imaginação, né?!
Mas pera aí, me veio à memória 2018. Eleição presidencial tensa e fortemente polarizada. Uma onda de notícias falsas e bombardeios diários da grande mídia, amparados por vazamentos seletivos, e àquela altura direcionados exclusivamente ao PT, ajudavam a decidir a eleição. O então juiz Sérgio Moro, vazava um depoimento do ex-ministro Antônio Palocci feito em Abril/2018, somente a seis dias das eleições daquele mesmo ano. Percebem o modus operandi? A impressão que se tem, é que a intenção era confundir e influenciar no resultado das eleições. Conseguiram. Ajudaram a eleger um lunático genocida. Quatorze milhões de desempregados, e cento e sessenta e cinco mil mortos. Quantas mortes poderiam ter sido evitadas? Quantos empregos preservados?
A candidatura de Ricardo virou um pesadelo para alguns setores tradicionais do estado. Figuras carimbadas. Tentaram com a Calvário. Dois anos de bombardeiros e tentativa permanente de destruição da sua reputação. Pensaram eles, que RC não fosse ter coragem de entrar no jogo, tamanha a demonização de sua honra. O normal numa situação dessa, seria fugir do olho do furacão. Não fugiu. Entrou e transformou-se num problema, porque sua sombra é muito grande. Pra qualquer direção que um cidadão mais atento olhar nessa cidade, terá uma obra ou ação do ex-governador. E nesse mesmo gancho, faz o cidadão refletir: “se ele fez tanto e muito mais do que os outros, como pode ter praticado ilícitos com recursos públicos? A lógica não seria o contrário?”. Essa conta não bate.
Dito isso, conclamo todos os cidadãos e cidadãs dessa cidade a uma breve reflexão. Não se trata de uma questão de isentar ou santificar ninguém. Trata-se de uma questão muito maior. De respeito as instituições e ao devido processo legal. Um dia pode ser com um de nós, ou com alguém próximo. Percebam o que nos trouxe até aqui. Temos um país em frangalhos e sem rumo. Votar em qualquer um que de alguma forma esteja ligado ao Presidente, é pavimentar uma possível vitória do “excrementíssimo” em 2022. Isso é muito sério.
E lembrem-se: o voto é secreto. A decisão é sua. O renascimento de uma nova cidade, ou o atraso das velhas ideias e interesses.
“Eu tenho fé na força do silêncio”.
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