Marcos Pires
Estou incrível, como diria uma amiga doidinha que muito prezo. É que descobri uma matéria enorme sobre a prisão, ocorrida há um tempo, de uma cafetina chamada Mary Jane Corner, tida como a mais destacada de todo Brasil nesse, como direi, setor de serviços. E na tal matéria consta uma visita profissional da madame a João Pessoa, acompanhada de suas buliçosas meninas, a fim de participarem de uma festa com autoridades.
Ora, isso é muito importante para não ter tido qualquer repercussão na Paraíba. Primeiro porque o povo, e principalmente o eleitor, tem que ter conhecimento do comportamento dos seus dirigentes. No tempo em que se amarrava cachorro com linguiça é que a vida privada dos políticos só dizia respeito a eles. Hoje em dia a sociedade cobra com razão um mínimo de decência dos seus representantes e essa festa regada a mulheres da difícil vida fácil é emblemática. Em segundo lugar, a dar crédito ao que consta da tal matéria, os “cachês” das traquinas chegaram a 30 mil reais. Quem pagou? Será que tem dinheiro público no meio dessa orgia?
Paro por aqui, não sem antes lembrar que uma professora primária perguntou a todos os seus alunos quais as profissões de suas mães. Citaram médicas, engenheiras, dentistas… até que chegou a vez de J..
“- Minha mãe é substituta”.
A professora riu e disse que isso não era uma profissão. Em seguida pediu para que ele descrevesse o que a mãe fazia.
“- Ah, ela fica na esquina rodando uma bolsa Louis Vuitton que comprou na 25 de março. De vez em quando para um carro, ela entra e volta umas horas depois”.
A professora corou, engasgou, porém na sua função de ensinar, teve que dizer a J. que sua mãe não era substituta, era prostituta. Ele não se deu por vencido:
“- É não, tia. Prostituta é a minha irmã mais velha, que viajou de férias. Mamãe está no lugar dela só esse mês”.
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