Do mesmo modo como o ministro Edson Fachin considerou ilegal a prisão de Roberto Santiago, o ministro Napoleão Nunes Maia considerou, lá atrás, a de Ricardo Coutinho.
A única diferença entre um caso e outro é o enfoque dado pela imprensa tupitiquim.
Enquanto lá atrás não se falou na ilegalidade proclamada pelo ministro do STJ, agora se fez o maior carnaval com a decisão de Fachin, que, diga-se de passagem, não foi além da manutenção da liminar anteriormente concedida pelo ministro Dias Tofolli.
A diferença de tratamento deixa a nossa imprensa mais diminuída do que já estava.
Roberto Santiago, envolvido na operação xeque mate, aquela que apurou a compra do mandato do prefeito Luceninha e acusou um monte de gente graúda de crimes de corrupção, formação de quadrilha e outros quitais, já está solto desde a decisão de Tofolli e vai continuar cumprindo medidas cautelares.
Do mesmo jeito como aconteceu e acontece com Ricardo Coutinho.
O leitor não sabia disso porque os coleguinhas só contaram uma parte da história.
5 Comentários
Tião, se a prisão foi ilegal, quem será punido? Me ajude aí, sou leigo.
Deveriam ser punidos pelo CNMP,
e pelo CNJ. Mas aí é outra estória,.
A mesma coisa fazem com a operação famintos em Campina Grande, não se vê uma linha na imprensa, enquanto com RC, é o maior carnaval aqui na terrinha
Fabiano gomes foi o mesmo caso mais a imprensa nao falou nada
Mas a SECOM um dia muda de dono.