Jamais seria político, não teria fígado para ver minha mulher, um dos meus filhos ou netos serem execrados por um bando de sanguessugas e aguentar calado.
Até admiro quem aguenta esse tranco sem morrer ou sem matar.
Dia desses acabaram com a vida pública de um ex-governador, o melhor governador que a Paraíba já teve, que, mesmo levando a fama de desonesto que lhe impingiram como massacre, fez mais do que todos os governadores que o antecederam juntos e, ainda por cima, deixou o Governo com dinheiro em caixa para garantir uma transição tranquila.
E até hoje, por mais que se investigasse, por mais que se perseguisse, ninguém conseguiu provar nada contra ele.
A bola da vez é Cícero Lucena. Estou vendo no Instagram um deputado exibindo vídeo comemorativo a sua prisão, ocorrida num passado distante.
Uma prisão que já foi esclarecida e compreendida pelo pessoense. Tanto é verdade que, depois dela, o povo lhe deu um mandato de senador e um de prefeito, com chances de repetir a dose neste domingo.
E a pancada do bombo vai ser essa até domingo, sujar para derrotar, desmoralizar para tentar derrubá-lo da posição de favorito.
A família é uma instituição intocável, pelo menos para mim. A mulher do outro deve merecer o mesmo respeito que exigimos para nossas mulheres. E quando se trata de filho, o tesouro do coração de qualquer pai, aí é a coisa pega, machuca, magoa e revolta.
Esses valentões que tanto acusam aguentariam uma investigação em suas vidas?
Sem Comentários