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A propósito desse massacre a família de Cícero Lucena

22 de outubro de 2024

Jamais seria político, não teria fígado para ver minha mulher, um dos meus filhos ou netos serem execrados por um bando de sanguessugas e aguentar calado.

Até admiro quem aguenta esse tranco sem morrer ou sem matar.

Dia desses acabaram com a vida pública de um ex-governador, o melhor governador que a Paraíba já teve, que, mesmo levando a  fama de desonesto que lhe impingiram como massacre, fez mais do que todos os governadores que o antecederam juntos e, ainda por cima, deixou o Governo com dinheiro em caixa para garantir uma transição tranquila.

E até hoje, por mais que se investigasse, por mais que se perseguisse, ninguém conseguiu provar nada contra ele.

A bola da vez é Cícero Lucena. Estou vendo no Instagram um deputado exibindo vídeo comemorativo a sua prisão, ocorrida num passado distante.

Uma prisão que já foi esclarecida e compreendida pelo pessoense. Tanto é verdade que, depois dela, o povo lhe deu um mandato de senador e um de prefeito, com chances de repetir a dose neste domingo.

E a pancada do bombo vai ser essa até domingo, sujar para derrotar, desmoralizar para tentar derrubá-lo da posição de favorito.

A família é uma instituição intocável, pelo menos para mim. A mulher do outro deve merecer o mesmo respeito que exigimos para nossas mulheres. E quando se trata de filho, o tesouro do coração de qualquer pai, aí é a coisa pega, machuca, magoa e revolta.

Esses valentões que tanto acusam aguentariam uma investigação em suas vidas?

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