O ex-governador Ricardo Coutinho estaria sendo injusto e pequeno se reivindicasse a paternidade de uma obra inaugurada pelo seu sucessor, se este sucessor não suprimisse a sua participação nessa obra. A partir do momento, porém, em que o nome de quem fez é retirado da placa e nela só aparece o nome de quem deu os últimos retoques e a inaugurou, Coutinho tem mais é que avisar ao distinto público que ele, se não fez a obra toda, deixou-a quase pronta e com dinheiro no cofre para que fossem feitos os derradeiros arremates.
Hoje o governador disse que está concluindo obras inauguradas por Ricardo Coutinho. Trocando em miúdos, Ricardo teria inaugurado obras sem tê-las concluído, apenas para mostrar serviço.
Merece uma análise essa informação dada pelo governador, até porque ela foi a manchete principal dos portais que jogam gasolina todo dia no circo, para ver as arquibancadas pegando fogo.
Eu fui auxiliar do Governo e assisti a diversas inaugurações. E não vi nenhuma obra ser inaugurada pela metade. Todas estavam concluídas e prontas para uso.
Mas admitamos que, só a título de argumentação, tal fato tivesse acontecido.
Por que Ricardo faria isso?
Ele não era candidato a nada. Estava terminando o mandato e empenhado, como o maior líder político do Estado, na eleição de João Azevedo e na de Veneziano.
Então, não teria lucro pessoal caso fizesse inauguração de obra só pra tapear a opinião público.
Quem lucraria, isso sim, seriam João, Veneziano e os outros candidatos que se elegeram pegando bigu no nome de Ricardo Coutinho.
Mas, como já disse, não vi isso acontecer. João, se viu, tem a obrigação de completar a informação e enumerar, para conhecimento público, que obras foram estas.
Fica a sugestão.
10 Comentários
meu caro Tião , isto e enrredo para um novo filme A conspiração 2 , já falei aqui isto já vinha sendo tratado o ano passado na calada da noite , como e de praxe dos traidores fazerem .e Ricardo pensando que estava do lado do amigão. com uns amigos deste nem precisa de inimigos , mas como todos sabem a vida e uma roda gigante e pode travar e vc o traíra ficar parado esperando uma ajuda de novo.
Tu é o cara Tião!!!
Vamos esperar para ver quando o João Azevedo”acabar” as obras que, segundo ele, Ricardo
inaugurou “inacabadas”.
Aí o João Azevedo vai ter que mostrar se é um gestor público de verdade, ou não.
A sorte dele é que o Ricardo Coutinho deixou tudo em ordem para ele ter condições
de dar continuidade ao TRABALHO .
É UM INGRATO,!
E PELO VISTO INVEJOSO TAMBÉM!
Esse quadro político chega ser triste, eu particularmente votei em João por acreditar no projeto socialista. Essa briga causada por coadjuvantes que sempre foram eternos suplentes, e com ajuda de Ricardo foram alçados à Assembléia legislativa. O pagamento desses eternos suplentes é plantar a semente da discórdia.
Por isso que tem uma frase de um antigo cidadão do brejo que diz: ” Ao encontrar alguém morrendo na sombra o traga para morrer mais rápido no sol” Um desses suplentes que estão plantando a semente do mal, teve 8500 votos quando era o candidato do menino de Campina.
Esse João Azevedo está sendo uma decepção!
VOLTA RICARDO COUTINHO 2022!
Muito triste essa postura de João. Sabemos que ele pegou tudo arrumado, cada vez que ele fala fico com mais raiva. Não voto em ninguem que tenha azevedo no nome, espero que o povo faça justiça ao melhor governador que a Paraiba já teve. Traira , traira de todos nós.
Eu não votarei em nenhum que tenha traído o Ricardo Coutinho, não importa o sobrenome.
E não vai adiantar pedido de desculpas. Quem fez uma vez, fará outras!
Não existe cura para político safado!
Essa historia de paternidade se repete na PB há anos. Assim foi com o próprio RC quando não reconhecia verbas e obras em andamento dos seus antecessores. Hoje ele so está provando o gosto amargo da falta que a caneta traz. O que causa estranheza é o fato de serem do mesmo grupo, ou pelo menos era pra serem. Em suma, essa discussão de pai da obra não pode ser feita por RC.
Parece que estamos assistindo a maior traição política na história da Paraíba.Na minha opinião uma grande injustiça