A REVELAÇÃO OU AÇÃO REVELADA ?!

            1BERTO DE ALMEIDA

SEGUNDA-FEIRA manhãzinha. Nem muito cansado. Nem também naquele ponto eu em gosto de estar todos os dias ao lado da Rosa. Apesar de estar/viver por aqui, por motivos que não cabem neste, tenho andando um tanto distante de mim. Mas tudo passa. O resto é uva.

TINHA A CERTEZA de que a Cagepa, para a tristeza de uns poucos que torcem contra e a alegria de muitos, entre esses este MB, sairia dessa pane elétrica em suas instalações, com mais luz e energia ainda. Em poucos dias as suas equipes técnicas, competentes equipes, deixaram esses poucos com água na boca, e os moradores da cidade Campina Grande com água em suas casas e nas casas vizinhas! Competência? Essa e Responsabilidade. Parabéns!

HILDLBERTO BARBOSA FILHO, companheiro de longas invernadas e noitadas nem tão longas assim, pouco a pouco vai despertando o poeta que o excelente crítico carrega consigo, isto é, com ele. “As palavras me escrevem””, pensando bem, escrevem a vida de todo poeta. Não sou poeta. Porém e ai porém, como naquele samba famoso do Paulinho da Viola, muito dessas também escrevem este MB.

PENSO EM BREVE – sem mais aquela vontade de estreante – publicar o meu “Arte & Manhas das Palavras”. E, assim como fez o poeta Hildeberto, lançar o dito cujo no mar (sic) ou no porto mais próximo: um bar! Uma beleza a declaração, essa de Hildeberto, vizinho e colunista dos bons tempo de O Momento (o jornal): 

“SEMPRE GOSTEI de lançar meus livros em bares ou livrarias. Não gosto de ambientes solenes e formais. Detesto mesmo toda convenção social. Gosto de beber, da boemia, de andar de sandálias, roupas velhas e folgadas. Sou contra gravata, paletó e outras baboseiras com que muitos se comprazem. Bar, para mim, é sempre ambiente cultural”,

SE DER NA TELHA, no próximo sábado, pela manhã, como está na “chamada”, apareceremos, a Rosa e eu, no lançamento do “Nos tempos do Jornal”, em Campina Grande, de autoria do dono deste espaço de milhões de leitores. Sou assim. As minhas surpresas, para não causar nenhum choque aos “surpresados”, aviso com antecedência. Ou melhor: aviso-as. Pausa. Ou seria “Ou pior”?

QUEM NÃO SE LEMBRA da inesquecível (gostei da “lembrar da inesquecível) cena do Gene Kelly e a sua – dele –sombrinha (não confundir com sobrinha) atravessando a rua, uma chuva de lavar corpo e alma ao mesmo tempo, dançando e cantando “Singin’ In The Rain”? Eu me lembro! Pois é! Nada de interessante. Só para dizer que somente agora (foi-se em 23 de Fevereiro do ano em curso), um mês depois de trocar de roupa e se mudar para outro cidade, alguém pergunta se eu soube dessa troca de roupa e mudança de cidade sua, isto é, dele. Ora bolas! Como esquecer Sete noivas para sete irmãos e Cinderela em Paris? Stanley Donen é inesquecível.

SOU JAGUARIBENSE. Muitos sabem. E podem até dizer que é chauvinismo (epa!). Talvez seja mesmo. Mas acho uma sacanagem da prefeitura da capital parahybana essa mania sacana de cortar uma árvore, por motivos doentios (elas estão doente, dizem) e outros, e deixar um buracão do tamanho dessa burrice sem uma árvore dentro! A minha velha 24 de maio, em Jaguaribe, rebatizada de Prefeito Osvaldo Pessoa, tá ficando um deserto só. Os velhos jambeiros estão “só buracos”. A segunda mais verde do mundo? Não aguento tanto desprezo pela nossa história.

 

SÃO MUITOS os que dizem a mesma coisa; nada mais provinciano que essa propaganda besta, espalhada em nossa beira-mar, ali no “Busto de Tamandaré – “EU AMO JAMPA”. Não acho que o Prefeito esteja propondo mais um novo nome para a cidade. Apenas uma cópia sem graça da SAMPA cantada pelo Caetano Veloso. Outra cosia: nas minha muitas passagens pela capital paulista, nunca ouvi um paulista ou paulistano referir-se a sua capital como SAMPA. Ridículo seria, por exemplo, se em uma das minhas muitas caminhadas, perguntado por um paulistano, paulista ou outro, este MB respondesse: “Sou natural de JAMPA”! SE é feio? Feiíssimo!

 

ACHEI ARRETADO quando a boa Maria Lucia, que ainda não conheço, disse sobre este MB: “Esse rapaz, que não tive ainda o prazer de conhecer, é uma revelação no cenário jornalístico da PB”. Aqui, na minha ilha cercada de livros e discos e filmes por todos os lados, agradecido pelo elogio, pensei: “Não vai demorar muito para que os “jovens” Gonzaga Rodrigues, Carlos Aranha, Marcos Tavares, Evandro Nóbrega, Aldo Lopes de Araújo e, quem sabe, o jovem Tião Lucena, despontem também um dia nessa “Lista de revelações”.  Se fiquei feliz? Felicíssimo!