Por GILBERTO CARNEIRO
GOSTO do ritual da Santa Missa, uma cerimônia litúrgica milenar que sobrevive a quase dois mil anos com o mesmo formato: celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e o grande evento da Última Ceia Pascal.
A Celebração é composta de três etapas, cada etapa com seus próprios rituais. Começa com os Ritos Iniciais que incluem a entrada do sacerdote, o Sinal da Cruz, a saudação aos fiéis, o Ato Penitencial, o Glória e a Oração da Coleta. Esta parte é a primeira etapa.
A Liturgia da Palavra Inclui as Leituras Bíblicas com o Credo dando início a Liturgia Eucarística, que Inclui a Preparação das Oferendas, o Prefácio e a Consagração.
O Rito da Comunhão é o momento da Santa Missa que os fies participam ativamente oferecendo o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, representados pelo pão e o vinho, nos altares da igreja. Os dois momentos fazem parte da segunda etapa.
A terceira e última etapa é composta pelos Ritos Finais e incluem os comunicados e convites sinalizando o final da Missa. Neste momento o Padre faz a bênção final e fecha com o Canto Final, liberando todos para o retorno às suas casas, com a benção de Deus.
Para muitos, a Missa é apenas uma obrigação litúrgica que praticam geralmente aos domingos. Muitos vém os rituais da Santa Missa como entediantes, outros como um compromisso social.
Não penso assim, embora reconheça que a Igreja é um lugar propício para o convívio da comunidade, em especial os jovens; e, embora a Santa Missa propicie a confraternização entre os fiéis, as pessoas vão à Missa para um encontro com Deus, este é o propósito primario.
Mas é interessante perceber os jovens empolgados e envolvidos com os trabalhos das pastorais e com a própria realização da Santa Missa. Costumo observar cada detalhe da Missa, ouço com atenção o sermão do Padre e fico maravilhado com as posturas dos coroinhas e alcólitos, parecem anjos no altar.
Na Paróquia Santo Antônio do Menino Deus, que frequento, tem um jovem que é o cerimonialista que é difícil não percebê-lo pela sua altura. Quando está no Altar fica sereno, introspecto e sério, muito sério, nada lembrando o jovem brincalhão, sorridente, piadista e comilão que é fora do Presbistério.
Bacana!
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