A tripa gaiteira é aquela que faz a conexão entre a porta de saída e o depósito central do bucho. A coitada é a mais sofredora, porque aguenta o que sai e em alguns casos, o que entra. Aqueles meninos que se entupiam com as sementes da fruta de palma, choravam de dor quando o volume passava pela tripa gaiteira. Do mesmo modo sofria o finado Totinha ao receber no seu ateliê o mancebo de Joãozim com seus 33 centímetros de má notícia.
Foi esta dita que o tal sujeito atingiu quando atirou a faca no candidato. E ainda dizem que esse candidato é um mito. É nada. A partir de agora ele é apenas mais um de cu avariado, cagando ralo para não sacrificar a tripa gaiteira ferida.
Há quem diga que foi castigo. Falou tanto das tripas gaiteiras dos outros que terminou experimentando do próprio veneno. Aqui se faz, aqui se paga, já dizia Evaldo Braga, o ídolo das mocinhas casadoiras dos tempos de antanho.
A partir de agora, toda vez que for botar defeito nos furicos alheios, ele haverá de lembrar do seu lesionado carretel.
E tomara que fique só nisso.
Há casos de pessoas que, depois de similar experiência, ficaram falando fino.
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