Rivanoe fazia questão de ser chamado de “O Garanhão do Bar da Lama”. Gabola, usava um rosário com os nomes das mulheres que, segundo ele, levara para a cama durante sua vida aventureira.
Naquele dia ele juntou uma turma no bairro do Geisel, em João Pessoa, e começou a beber no dito bar, onde já se encontrava Doutor Mané Pinto arregalando os olhos a cada lapada de cana.
Daqui a pouco chegou a galega, amante de Rivanoe, e duas outras moças – uma morena e uma branquela tipo vela de sete dias.
Do Bar da Lama, por volta da meia-noite, rumaram para as bandas do Conde, onde beberam até amanhecer o dia em uma barraca de praia.
Sentado em um banco de madeira, Rivanoe tentou transar com a galega, mas só se ouvia uma voz fina dizendo “escapuliu”.
Dias depois, Rivanoe caiu da bicicleta e o quidon entrou pelo osso do mucumbu, penetrando no traseiro e atingindo a espinha.
Ficou dormente da cintura pra baixo e nunca mais conseguiu reverter a situação com a galega.
Foi a última foda.
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