Confesso que estranhei quando li a entrevista de Chico Pinto para a memória de A União e não vi meu nome no rol dos antigos companheiros citados por ele.
Com a intimidade que temos, liguei pra ele e cobrei. Pinto respondeu que a culpa pela omissão não era dele, mas de quem riscou meu nome do mapa.
Mandei mensagem para Alarico, o mentor intelectual e material dessa série vitoriosa de entrevistas com pessoas que fizeram e fazem o velho jornal e Alarico respondeu que não estava mais à frente do projeto. Fora cortado por ter mais de 75 anos. Coisa absurda.
Luiz Carlos, o editor, também me respondeu que não editara a matéria por se encontrar de férias.
Então conclui que alguém, querendo agradar a não sei quem, me tirou das citações de Chico Pinto, para me tornar proscrito do jornal que me deu régua e compasso.
Pinto foi mais além: mandou para mim o vídeo da entrevista. Assisti e verifiquei que, no original, ele não somente citara meu nome, como dera detalhes de nossa convivência, do nascimento de ambos, da coincidência de termos nascido no mesmo dia, no mesmo mês e no mesmo ano, além da passagem para a Universidade, ele pra Federal e eu pra Autônoma, onde, ele na Federal e eu na particular, cursamos e concluímos o curso de Direito.
Fiquei triste. Não sabia no que A União havia se transformado. E desejo imensamente que esse quadro mude, se não agora, mas quando o sopro da democracia retornar à Paraíba.
Veja a entrevista de Chico Pinto no jornal e confira o vídeo logo abaixo:
Jornal em PDF 18-06-23 CDEPC Jornal em PDF 18-06-23 CDEPC
3 Comentários
Tiao, pior que a gente imaginava que esses atos tristes e sombrios, não existiam mais em nosso país. Ledo engano.
Sinceramente, creio que tal ordem não partiu do Palácio da Redenção e sim de alguém querendo ser mais realista do que o Rei, ou seja, o famoso puxa-saco, figuras que infelizmente existem nos órgãos públicos e particulares.
Tiao a sua historia como jornalista não pode ser apagada, portanto não se amofine, eles passarão.
DEVERIA SER CHAMADO A UNIÃO DE PARAGUAÇU E SEU CHEFO, O “BEM AMADO” DE SUCUPIRA. QUEM NÃO GOSTAR DA TIRADA, EXPLOPHODA-SE.
Tião, o “jornalista” responsável por transcrever as entrevistas não terminou o curso primário. Tenho acompanhado semanalmente e vejo a quantidade absurda de erros. Às vezes, não é possível nem entender o que os entrevistados disseram nem as perguntas que lhe foram feitas. Deveria ter um profissional alfabetizado para fazer uma revisão e não um censor para tentar apagar a história do periódico. Outra seção que passa vergonha é a que relembra os grandes nomes da imprensa paraibana. Tem textos publicados que caberiam em apenas um parágrafo, dada a incapacidade do autor de pesquisar sobre o homenageado, se restringido a reproduzir, na maioria das vezes, uma ou duas fontes mal informadas.