L M P é professor de Geografia e já foi comunista do PcdoB. Como comunista, brigou com o então poderoso Wilson Braga, ou melhor, com a então poderosa primeira-dama Lúcia Braga, que se intitulava a mãe das favelas, mas não conseguia entrar na Gauchinha, onde L morava e militava, por ser rejeitada pelo próprio Luiz que não concordava com os seus métodos.
Falam que ele chegou a ser sequestrado, mas se foi, escapou ileso. Vou consultá-lo sobre esse episódio. A ele e aos seus companheiros de luta Zé Euflávio,Miguezim, Peninha, Werber e Carlos César.
O papo de agora, porém, não é para abordar o passado, a militância ou o sequestro. O papo é com o geógrafo e o tema é a Barreira do Cabo Branco.
L discorda dessas obras que se anunciam para evitar a queda da barreira. Segundo ele, a natureza manda a Barreira cair para abrir espaços para o mar. Trata-se da lei natural das coisas. E o homem tem que se amoldar aos novos visuais.
– E o farol? – pergunto leigamente.
– Tirem ele de lá e botem noutro local -,é a solução apontada pelo meu estimado amigo.
L lembra que os desastres são provocados pelo homem, nunca pela natureza.
E cita Camboriú, onde aterraram a praia para permitir mais turistas “salgando os insossos” o daí veio o desastre.
2 Comentários
É o conhecimento aliado ao bom senso. Continuar o projeto é desperdício de dinheiro público.
ENTÃO VAMOS LÁ ENQUANTO HÁ, POIS DO DO JEITO QUE TÁ INDO, VAI BATER EM SAPÉ.