Jonas Duarte.
O tamanho de um político se mede por sua força moral, seu prestígio popular e por sua capacidade de mobilização.
Não é novidade para ninguém que o atual ocupante do palácio do Planalto não gosta de “Paraíbas”.
O ex-governador Ricardo Coutinho tem um faro político privilegiado.
Ricardo percebeu com antecedência e precisão as intenções do Presidente Bolsonaro com a Transposição do Rio São Francisco.
Inviabilizar e privatizar as águas do São Francisco.
Não há justificativas técnicas para uma irresponsabilidade dessas. Há claro, uma posição política do Presidente.
A resposta a esse desmando necessariamente precisa ser política. É elementar.
O Ato de Monteiro se revestiu desse conteúdo.
Ricardo, do alto de sua condição moral. Com imenso prestígio popular na Paraíba e extremamente respeitado no cenário político nacional conseguiu alertar e mobilizar a sociedade paraibana e regional para as armadilhas de Bolsonaro.
O Ato de Monteiro ontem, 01 de setembro, foi dessa forma, no essencial, gigantesco.
Por seu significado político no momento crucial que atravessa o país, pela situação colocada ao Nordeste na geopolítica palaciana e, sobretudo, para Ricardo Coutinho, pelas forças políticas que conseguiu mobilizar.
Ricardo saiu maior do que entrou no Ato de ontem.
O Ato de Monteiro sinaliza para os próximos meses, o que serão os contornos do jogo político no estado e no Brasil.
Os espaços serão diminutos aos oportunistas e covardes e se exigirá, cada vez mais, posicionamentos claros e corajosos.
O espectro político que Ricardo Coutinho conseguiu reunir em Monteiro é emblemático. Partidos de oposição (PT, PSB, PDT, Rede entre outros) e movimentos sociais, darão a tônica da resistência ao desmonte bolsonarista.
E não adianta tergiversação. Esse bloco tem a pauta das lutas imediatas, de questões cruciais ao povo brasileiro como o desemprego ou a Transposição necessariamente vinculado a temas cruciais da Democracia brasileira hoje, como o Lula Livre.
É mais do que natural, é mesmo necessário que numa caravana por Lula Livre se paute o tema da Transposição ou vice e versa.
O pior dos mundos aos políticos covardes é serem instados a se posicionarem em momentos decisivos.
Nessas ocasiões, a omissão é a face melosa da covardia.
Quem, no Nordeste e ou na Paraíba estiver pensando em sobreviver politicamente se curvando aos tacões truculentos do bolsonarismo está absolutamente equivocado.
A História não perdoará.
É o atalho para virar cinzas na política local e nacional.
A rica dinâmica social em curso exige coragem, posicionamento político e articulação com as diversas forças democráticas.
Ricardo Coutinho conseguiu.
Esse é o tamanho de sua vitória.
5 Comentários
A maior liderança do Nordeste. Ricardo, minha liderança…João Pessoa te espera
A semana passada eu comentei que este não dependia das cores do partido , e não estamos pedindo água uma determinada pessoa, nós estamos pedindo para milhares de pessoas que precisam, mas um bando de políticos covardes que preferem se esconder atrás do seu ataúde , com medo de serem vistos brigando pelo povo ,enquanto uns crescem ajudando o povo , outros teimam em se acovardar se esconder e mais pagarem uma rede de esgotos para mentirem e enganar o povo. Bj no ombro cambada de invejosos que teimam em ir contra os serviços prestados por este mago de Jaguaribe.
Com certeza o Ato de ontem,em Monteiro, demonstrou, primeiro,que estão intactos o carisma e a força de articulação de RC,demonstrado pela grande característica da alegria e disposição à luta,dos/as seguidoras dele, e pela esperança das pessoas idosas que lá estavam , que ele conseguirá a água de volta que “a besta fera tirou”(foi assim que se referiam a Bolsonaro). E o desejo de Lula Livre também foi demonstrado, quando ,tirando o chapéu da cabeça e olhando para o céu, diziam “Deus seja louvado, que Lula saía logo”. Foi assim, um ato de fé e esperança.
Só faltou um chupa Feioso Nilvan Ferreira!!!
Gigantesco tiao kkkkkk