Em diálogo no aplicativo Telegram em 25 de janeiro de 2016, o procurador-chefe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, declarou que uma delegada da Polícia Federal registrou um depoimento de testemunha que não havia sequer sido ouvida.
A conversa faz parte de uma nova leva de mensagens apreendidas pela Operação Spoofing e anexadas pela defesa do ex-presidente Lula em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal. A nova fatia do material chegou à Corte nesta segunda-feira 22.
Disse Dallagnol: “Como expõe a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada… Dá no mínimo uma falsidade… DPFS são facilmente expostos a problemas administrativos.”
Ao comentar o episódio, a defesa de Lula pontua que, “ao invés de mostrar qualquer perplexidade com a situação, até porque é função institucional do Ministério Público realizar o controle externo da atividade policial (CF, art. 129, VII), o procurador da República ORLANDO MARTELLO revela, ainda, que tal prática — de forjar depoimentos — já ocorrera “com padilha e OUTROS”:
1 Comentário
O judiciário chancelou o golpe contra Dilma. O que significa dizer: Depois que a porteira foi aberta o resto é resto.