Um grupo de apaixonados pela história do mundo visitou ontem a Pedra do Ingá. No meio desse grupo estava um que se juntou a turma não somente pela história, mas atraído pelo bode com feijão verde e a cachaça do anfitrião. O grupo era formado por Paulo Mariano, Luciano Arroz, Sebastião Gerbasi, Emanuel Arruda, Dona Cacilda e minha cumade Terezinha. O intruso era eu, e o anfitrião, claro, era Vavá da Luz, que depois de explicar a origem dos ossos, dos dentes e dos bichos do seu museu, levou todo mundo pra sua casa e ofereceu um almoço pra lá de muito ótimo demais.
Pra vocês terem uma idéia, no almoço de Vavá, preparado carinhosamente por Dona Lia, sua amada esposa, tinha picado, tinha bode, tinha feijão verde, tinha arroz, tinha macarrão e, pasmem, um pirão de bode que não era gostoso como coisa desse mundo não.
Duas lindas e decoradas garrafas de cana ficaram vazias ao final do encontro, que foi regado a causos e poesias falados e declamados pelo dono da casa, o indefecável e inalável Walter Mário Góes da Luz, o homem que, aos 74 anos, continua arrancando reboco de parede com a cabeça da trouxa, graças aos milagres do doutor Marcelo Figueiredo , como ele mesmo confessa.
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