De repente, não mais que de repente, sombras misteriosas passaram a rondar o deputado Adriano Galdino, pondo em dúvida o segundo mandato para o qual foi eleito para a Presidência da Assembleia.
Tem cara de queimação e jeito de aviso ao deputado que deseja disputar o cargo de governador.
Desenterraram uma decisão do ministro Flávio Dino sobre um caso da Assembleia de Pernambuco e encheram a mídia de boatos sobre um terremoto que poria abaixo as estruturas da Assembleia da Paraíba.
A decisão do ministro não repercutiu quando prolatada, não havia interesse naquele momento. Mas agora serve para tentar inibir o homem de Pocinhos. Ele está proibido de sonhar com um cargo de governador. Para os confabuladores, chegar à Assembleia já foi muito para quem começou avida vendendo bombons na porta do cinema de sua cidade.
O grupo estava quieto, adormecido, mas não estava morto. Abriu os olhos e azeitou a máquina. Quer a todo custo vender uma imagem de derrotado do deputado que ousou peitar o Olimpo.
Só tem uma coisa: Adriano já provou que é duro na queda e deve ter guardado munição para enfrentar o terremoto.
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