Digo com toda sinceridade que o senador Zé Maranhão, no limiar da sua existência, não merecia isso. Pegaram o coitado e o iludiram com um programa de Governo velho e já posto em prática noutro Estado e o induziram a registra-lo nos anais da história política como se fosse coisa dele. Isso, convenhamos, foi um pouco demais.
Os responsáveis por essa marmota podem ser tudo, menos amigo do senador.
Quem tem amigos como esses, não precisa de inimigos.
E o geninho Tarcio Handel, hein!
Apresentou-se como o elaborador do programa de Zé Maranhão e, ao ser descoberto o plágio, confessou que apenas ajeitou na tela do computador as informações levadas pela equipe que auxilia o candidato.
Ou seja, um grupo fila dos outros as informações e as vende ao grande arquiteto do programa como se fossem autênticas. E ele, sem verificar a autenticidade daquilo tudo, ajeita no papel e garante ao seu contratante que é tudo novo, dentro dos conformes.
Como acreditar no discurso do candidato, se nem ele mesmo sabe o que está dizendo?
E o que dizer desse grupo que nada cria e tudo copia?
Repito: O senador, a essa altura do campeonato, não merecia isso. A sua história o credenciava a uma aposentadoria mais tranquila.
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