AMANDA RODRIGUES
É chocante saber e ver reafirmado todos os dias, o posicionamento na imprensa paraibana, uns mais exaltados e outros ainda que sutis, sobre a operação calvário e outras que aconteceram na Paraíba nos últimos anos.
O Lawfare, traduzido no lavajatismo e outras denominações irrefutavelmente demonstrados no país, fez parte de um plano que atentou contra os setores progressistas da política e a nossa democracia.
É fácil saber que a Paraíba foi o berço da resistência democrática no Nordeste ao golpe sofrido pela presidenta Dilma Rousseff e a prisão do Presidente Lula.
Fácil saber que um gestor teve a coragem e o compromisso necessários e fez a cidade de João Pessoa e o Estado da Paraíba se desenvolverem como nunca visto antes.
Mais fácil ainda saber que ele incomodou a muitos, e que, por não conseguirem vencer-nos nas urnas, utilizaram as mesmas armas e métodos que estão agora desnudadas e denunciadas e que envergonham nosso país.
Difícil para mim, é constatar, todos os dias, a incapacidade da imprensa do Estado que servi com orgulho e louvor em se atualizar, em ler, em buscar o contraditório.
Para esses, culpar as vítimas, (sim, porque nós somos vítimas), dizer que nós temos interesse de que nossos processos não sejam julgados e ainda nos chamarem de poderosos articuladores para tal é a senha para continuarem usando a Operação Calvário como um bibelô, uma marca de consumo, sempre pronta a condenar sem julgar e sem apresentar nenhuma prova.
Ora, poderosos até somos, pois enfrentar essa aliança jurídico-midiática que se formou em torno da Calvário e continuar combatendo, defendendo as nossas teses políticas (sim, nós representamos ideias) e andando de cabeça erguida sem direito à defesa e contraditório é sinônimo de poder.
Se alguém tem interesse de que algo não seja julgado, só não somos nós.
Talvez quem se beneficiou de algo e se escondeu atrás de acordos escusos. Nós, NÃO!
Tivemos nossas vidas devassadas, arruinadas, e nunca calamos ou paramos de lutar.
Nós não só queremos como exigimos explicações, julgamentos e acima de tudo legalidade em nossos processos.
Eles estão margeados, entupidos de narrativas, mentiras e falácias.
Faltam provas e sobram irresponsabilidade de pessoas que se utilizaram de instituições para criminalizar a política, atentar contra a democracia e o pior, torturar pessoas.
Eu apenas digo que as máscaras irão cair, o tempo está chegando.
Espero que esses que nos culpam hoje, esquentem suas canetas e carreguem para os devidos infratores.
O que duvido, pois se percebe que usam desses subterfúgios para tentar encobrir o estágio de paralisia que a Paraíba voltou a ter com a redução dos investimentos e uma governança ultrapassada.
Fingem que não veem as irregularidades e ilegalidades da operação calvário e de outras igualmente espetaculosas que estão sendo anuladas nos tribunais superiores, e põe a culpa nos réus ( vítimas) e em seus advogados.
Se as operações estão sendo anuladas, se os juízes se averbam suspeitos, o problema deve estar na denúncia, que é a origem, não no fim que são as pessoas.
Respeitem as pessoas, e se respeitem também. Narrativas, convicções, Powerpoint, organogramas, denúncia de 400 páginas, não condenam ninguém.
Tivessem provas concretas e fosse verdade, bastava uma lauda.
1 Comentário
É parecido com o que LULA, SOFREU!! O MAGO INCOMODOU a oligarquia local, AGORA A calvário tá calada, próximo ano, é eleição, aí, ela ataca novamente, COM AJUDA DA IMPRENSA com noticias E TUDO MAIS ,com o objetivo de fu…. o MAGO