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Ameaçado de prisão, Alan García se mata com um tiro na cabeça

17 de abril de 2019

Alan García, ex-presidente do Peru, morreu depois de ter atirado contra a própria cabeça diante de uma ordem de prisão preventiva emitida pela Justiça. Ele foi levado ao Hospital Casimiro Ulloa, mas não resistiu aos ferimentos após uma cirurgia.

“Nesta manhã ocorreu este lamentável acidente: o presidente tomou a decisão de atirar em si mesmo”, disse o advogado Erasmo Rayna para jornalistas no hospital. Ele também confirmou que o ex-presidente peruano passou por uma operação antes de morrer no local.

  • García era um dos quatro ex-chefes de Estado investigados no Peru por terem recebido subornos da construtora brasileira Odebrecht. A Justiça tinha determinado sua prisão preventiva por apenas dez dias.

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3 Comentários

  • Reply Angela 17 de abril de 2019 at 17:10

    Parece que a Odebrecht fez estragos por onde passou.
    E os corruptores estão “livres, leves, e soltos”.
    Futuramente poderão repetir a “façanha” mais vezes.
    E, obviamente, prontos para fazer delaçao conforme o script.

  • Reply Delfos 17 de abril de 2019 at 18:17

    Reproduzo a matéria abaixo para conhecimentos de tantos quantos estão culpando prefeitos e
    governadores pela estado deplorável da saude bucal no Brasil. Publicado no Blog da Saúde-
    Viomundo, ontem, 16/04.

    GOVERNO BOLSONARO ABANDONA O BRASIL SORRIDENTE, RISCO Á SAÚDE BUCAL DE MILHÕES.

    Seguramente, a política de saúde bucal no Brasil pode ser dividida em duas fases: antes e depois de 2004, com implantação do Brasil Sorridente pelo presidente Lula

    Até então, não existia uma política nacional de saúde bucal.

    Pois com o Brasil Sorridente, nome-fantasia da Política Nacional de Saúde Bucal, houve uma mudança radical no padrão assistencial com resultados marcantes.

    Alguns dados:

    * Forte expansão da cobertura da atenção básica em saúde bucal, saltando de pouco mais de 4.000 equipes implantadas (2003) para cerca de 25.000 (2016).

    * Criação de Centro de Especialidades Odontológicas, disponibilizando serviços de média complexidade, em apoio às equipes de atenção básica.

    Em 2003, apenas 3,3% dos atendimentos odontológicos eram de média e alta complexidade, já que não tínhamos nenhum centro de especialidade implantado. Em 2016, já eram mais de 1.000.

    *Criação de laboratórios de prótese dentária (mais de 2.000 laboratórios aderidos ao programa) e implantação do programa de mensuração da qualidade ofertada na saúde bucal.

    Ou seja, uma definição clara de rumos para saúde bucal no País.

    Tanto que o volume de recursos alocados saltou de R$ 60 milhões em 2003 para R$1bilhão em 2016.

    Porém, desde a posse do (des)governo Bolsonaro, em 1 de janeiro de 2019, a Coordenação Nacional de Saúde Bucal (integra o Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde) está acéfala, sem qualquer comando, em sinistra sintonia com o Executivo.

    Resultado: não há ninguém respondendo pelo programa Brasil Sorridente, que está abandonado, ameaçando a existência da política de saúde bucal.

    E o que é pior: colocando em risco a assistência de milhões de brasileiros que têm no SUS sua única fonte de oferta de serviços de saúde bucal.

    *Sylvio da Costa Junior Presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de Santa Catarina (Soesc)

  • Reply Nivaldo Taciano do Nascimento Muniz 18 de abril de 2019 at 12:30

    Depois do governo militar foi mais de 20 anos de bandidos no poder por isso o caos.

    O PT o que mais ROUBO ISTO É UM FATO REAL.

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