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Amigos, amigos e falsos amigos

19 de julho de 2024

Como sabem os que me conhecem na intimidade, já vivi 72 anos e em dezembro chego aos 73, isso se não morrer até lá.

E o condicionante é válido.

Amigos mais novos se foram, outros da minha idade também, a vida é um amontoado de surpresas e idiota é aquele que pensa na eternidade aqui na terra.

Como já vivi muito, muita gente conheci.

Conheci gente boa e gente ruim.

Mas a pior espécie de gente que conheci foi a gente  dissimulada, aquela gente que finge ser uma coisa e é outra, que dá o bote e esconde a unha.

Essa gente é a mais perigosa, mais falsa do que uma nota de 3 reais, pior do que a picada da cobra de cipó que mata a vítima chupando tudo, deixando só o osso.

Mas conheci gente boa, gente amiga, gente do peito, gente que a gente guarda no coração como tesouro a ser preservado.

Os amigos que fiz e que preservo são a fonte que me alimenta, a força que alivia possíveis dores.

Estou terminando um livro de memórias.

Nele narro acontecidos da minha vida, desde a infância.

Estou vivendo tudo de novo.

E gostando.

Embora seja obrigado a alinhavar, também, os momentos ruins.

E no livro vai caber, infelizmente, o time dos dissimulados.

Mas de logo adianto: Não vou citar seus nomes. Ficarei apenas nos seus atos.

E ao leitor caberá a árdua tarefa de identificá-los.

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1 Comentário

  • Reply Edmundo dos Santos Costa 20 de julho de 2024 at 08:17

    “NÃO SABEMOS O QUE FAZER COM ESSA CURTA VIDA E DESEJAMOS OUTRA QUE SEJA ETERNA” – Anatole France.

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