Os testes rápidos de anticorpos identificam a resposta do corpo à infecção pelo novo coronavírus. Ou seja, procura anticorpos produzidos pelo organismo em resposta à infecção e indica se a pessoa já teve contato com o vírus. Portanto, são indicados para uma fase mais tardia da infecção – pelo menos sete dias após o início dos sintomas, que é o tempo necessário para um o corpo produzir uma quantidade robusta de anticorpos. Antes desse período existe a possibilidade de o resultado do teste ser negativo – mesmo se a pessoa estiver infectada -, pois o corpo ainda não conseguiu produzir níveis de anticorpos suficientes para serem detectados pelo teste.
De acordo com a Anvisa, só poderão ser aplicados testes rápidos já aprovados no país – atualmente 21 testes rápidos já foram aprovados pela agência. Fica a critério de cada farmácia e drogaria decidir se vai oferecer o serviço ou não. Mas os estabelecimentos que optarem por realizar os testes deverão seguir algumas diretrizes que incluem a realização dos testes por um farmacêutico treinado, garantia de registro e rastreabilidade dos resultados e disponibilização de uma área de atendimento, espera e pagamento exclusiva para esse serviço.
A medida começa a valer a partir da publicação de uma Resolução da Diretoria Colegiada no Diário Oficial da União e tem caráter temporário e excepcional, mantida enquanto durar a emergência de saúde pública de importância nacional provocada pela Covid-19, decretada pelo Ministério da Saúde em fevereiro.
1 Comentário
Existem várias farmacias em JP que possuem estruturas para atendimentos laboratoriais que poderão ser utlizadas para a aplicação dos testes.
Só espero que a demanda não produza uma explosão de resultados falso negativo.