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Nomeação do novo reitor: Bolsonaro precisa aprender com Ricardo Coutinho a respeitar as regras do jogo

5 de novembro de 2020

Como vocês sabem, fui secretário de Ricardo Coutinho e, por força do cargo que ocupava e da amizade que com ele mantenho até hoje, participava até certo ponto do seu convívio oficial e pessoal.

E testemunhei um fato interessante.

Houve a eleição para escolha da lista tríplice, da qual sairia o Procurador Geral de Justiça.

No meio dos três havia um promotor amigo do governador.

Mas ele não tinha sido o mais votado.

E por isso Ricardo o procurou para dizer que, embora os dois fossem amigos, o governador teria que nomear o primeiro colocado da lista.

O promotor compreendeu e Ricardo fez a nomeação.

Hoje o presidente Jair Bolsonaro nomeia reitor o menos votado da lista tríplice.

Sem dar a menor satisfação aos eleitores que haviam escolhido uma outra pessoa.

Vejam a distância que separa um estadista de um ditador.

Ricardo respeitou as regras do jogo, mesmo correndo o risco de botar no comando do Ministério Público, o que não foi o caso da Paraíba, um chefe que não gostava dele.

Quanto a Bolsonaro, bem, qualifica-lo aqui seria chover no molhado.

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