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Apoio do Governo a Cícero “nem infroi nem contriboi”

26 de novembro de 2020

Alguém está dizendo por aí que uma provável vitória de Cícero Lucena será a consagração do governador João Azevedo.

Será?

Cícero é macaco velho, já vem de longe, já foi antes de João sonhar em ser alguma coisa. E com essa bagagem, jamais baixaria o cangote para o governador.

Podem continuar aliados, mas um mandando no seu e o outro mandando no dele.

Até porque, caso Cícero chegue lá, não há de debitar seu sucesso na conta exclusiva do governador.

O governador seria apenas mais um a somar votos para dar a Cícero gás para derrotar Nilvan Ferreira e seu grupo de apoiadores.

Até porque, nas atuais circunstâncias, seria burrice de Cícero dispensar apoios, quando do outro lado estão feras como Zé Maranhão, Cássio Cunha Lima, Romero Rodrigues e o esquemão do MDB.

Uma coisa é a campanha, outra coisa é a pós campanha.

O próprio governador está aí para comprovar o que digo.

Quem admitiria a hipotética hipótese de um rompimento dele com Ricardo Coutinho?

Ressalte-se, por outro lado, que alguns consideram discutível o peso eleitoral do governador nessa campanha, pois, com toda a pressão do governo, Cícero só ter 20 por cento dos votos é muito pouco. Em 2012, em condições piores e sem a máquina, Cícero teve quase o mesmo percentual, ou seja, no final, há quem diga que a adesão da máquina governista acabou foi tirando votos do Caboclinho.

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