Brasília(DF), 07/09/2017 – Joesley Batista – após prestar depoimento no PDG, o empresário deixa Brasília. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a soltura dos colaboradores Joesley Batista, Ricardo Saud, Florisvaldo Oliveira e Demilton Castro, ligados ao Grupo J&F, presos na semana passada pela Polícia Federal, na Operação Capitu. A decisão atende ao pedido da defesa.
A Polícia Federal informou que instaurou um inquérito policial em maio deste ano, baseado em declarações do corretor Lúcio Funaro, sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no MAPA em 2014 e 2015.
Segundo o delator, a JBS teria repassado R$ 7 milhões para o grupo político do PMDB da Câmara. Desse valor, o então ministro da Agricultura e atual vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andadre, teria recebido R$ 3 milhões da propina paga pela empresa de Josley Batista e outros R$ 1,5 milhão teriam sido enviados ao ex-deputado Eduardo Cunha.
- A PF identificou que o grupo empresarial dependia de normatizações e licenciamentos do MAPA e teria passado a pagar propina a funcionários do alto escalão do Ministério em troca de atos de ofício, que proporcionariam ao grupo a eliminação da concorrência e de entraves à atividade econômica, possibilitando a constituição de um monopólio de mercado.
As propinas seriam negociadas, geralmente, com um deputado federal e entregues aos agentes políticos e servidores do MAPA pelo operador Lúcio Funaro.
2 Comentários
Coitado do LULA, mesmo com a inexistências de provas continua preso pelo MORO! E ninguém se atreve a contraria-lo!
MORO DEITA-SE NA CAMA, POR SI E POR OUTROS PREPARADA, ANTES MESMA DELA FICAR TOTALMENTE PRONTA. DE QUALQUER FORMA JÁ COLHE A DESCRENÇA MANIFESTADA ENTRE INÚMEROS, OUTRORA INCONDICIONAIS FANÁTICOS. A AMBIÇÃO EXACERBADA E O DESCOMPROMISSO COM A CONSTITUIÇÃO E COM AS LEIS, COLOCAM-NO EM PATAMARES IDÊNTICOS AO MAIS “COMUM” DOS POLÍTICOS, ASSENHORADO DAS RESPECTIVAS PRÁTICAS.