A Prefeitura levou pau no primeiro dia de vacinação contra a gripe. Os idosos ficaram expostos ao sol em longas filas, num colégio de Manaíra faltou, pasmem, seringas, noutros colégios só havia uma pessoa aplicando a vacina e há notícia de que em alguns lugares o estoque acabou nem bem havia começado o atendimento.
Sem contar com o atraso. A vacinação começaria às 8 horas mas em alguns locais os velhinhos ficaram esperando a chegada dos vacinadores, que só deram as caras perto das nove.
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Vamos ver se nesta terça a coisa engrena.
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E o secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, foi vacinado por uma enfermeira sem máscara e enfiando a agulha no braço dele a uma distância de dois palmos. Assim não tem quem não pegue Coronavirus.
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A maldade de Bolsonaro não tem limites. Revogou a parte que suspendia o contrato de trabalho dos assalariados, mas acena com uma outra medida provisória com corte de 50 por cento nos ganhos desses coitados.
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Enquanto isso, Olavo Boca de Fole fica dizendo que não há pandemia de Coronavírus, que é tudo invenção da mídia.
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Trancado dentro de casa, só comendo e peidando, quero ver quando tudo isso terminar.
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O São João de Campina ficou para outubro. Era melhor dezembro, fazia São João, natal e ano novo de uma lapada só.
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E Princesa, chique toda, com seis casos suspeitos de Coronavírus.
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O homem forte do governo de São Paulo no combate ao mardito pegou Coronavírus.
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É o mundo todo e uma banda da lua.
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Rapaz, fiz um pequeno levantamento e constatei que estou ficando sozinho.
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É gente morrendo em banda de lata.
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Constatação: na região periférica de João Pessoa ninguém está se recolhendo.
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Cinco açudes estouraram no cariri.
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Por cima de queda, coice.
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Por falar nisso, hoje ou chove ou venta grande.
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Marcos Pires foi informado sobre o crescimento da demanda pelo sexo virtual.
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Aquele que você faz repetindo: “Faz de conta qui é nela!”
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Apareceu anúncio de rapariga a domicílio.
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Esse povo inventa tudo.
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E aquele conexão master corujão, ainda existe?
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Ao nascer do sol continuamos essa conversa.
6 Comentários
BOLSONARO JÁ NÃO GOVERNA. FOI DEPENADO.
Por Fernando Brito · 23/03/2020
O episódio da edição-revogação da “MP dos sem salário” é apenas mais um sintoma da deterioração do governo Jair Bolsonaro.
Já não possui autoridade nem rumo e, por mais que adorem as suas investidas contra os direitos sociais, nem a “turma da bufunfa” hard – não os novos e deslumbrados ricos – deixa de dar risadas entre si quando ele fala asneiras.
Está, sistematicamente, transformando a autoridade da República num mulambo. Nas últimas horas perdeu os recursos emprestados a São Paulo, o direito de cortar o Bolsa Família, a MP já referida e, agora, Rodrigo Maia propõe – e vai votar, a toque de caixa – a ideia de um Orçamento a Crise – ou “de Guerra”, como está sendo chamado – tirando das mãos do Executivo a iniciativa de alocação de verbas não só para as ações de saúde como – e sobretudo – o socorro financeiro a bancos e empresas para enfrentar o desastre na economia.
A ideia do Estado de Sítio não teve força para durar um dia…
Bolsonaro está se tornando o inverso da frase que teria sido dita por D. Maria Maluf quando seus “malufinhos” brigavam pelo controle da fortuna familiar: “não se depena a galinha ainda viva”.
Bolsonaro está sendo depenado vivo, muito embora anseie aparentar-se cantando de galo.
O BOLSONARO CONSEGUIU A PROEZA DE FAZER TODO MUNDO ENTENDER
RAPIDINHO O QUE É O NEOLIBERALISMO ./ CAPITALISMO SELVAGEM .
E CONSEGUIU USANDO APENAS DUAS LETRAS E TRES NÚMEROS:
M P 9 2 7
FOI UMA AULA HISTÓRICA. MESMO MINISTRADA A CONTRAGOSTO.;
Caro jornalista Tião Lucena, antes do nascer do sol – em sua setentena -, em prol da vida, encareço seu prestígio e credibilidade no sentido de que a Prefeitura de João Pessoa pare, imediatamente, as obras absurdas que está executando no entorno da Falésia do Cabo Branco, por várias razões, técnicas e científicas, mas, sobretudo, porque aos olhos da engenharia, elas (todas elas: o enrocamento de pedra, a alimentação artificial praial, o quebra-mar submerso e, infelizmente, a já conclusa rede de drenagem de águas pluviais) são INEFICIENTES. Não vão resolver o problema, ou seja, o mar continuará avançando, e cada vez mais, em todos os cenários projetados pelos estudiosos do clima. E não resolvem o problema (a erosão) porque não são resistentes o suficiente para tal nuto. Explico! Em se tratando de obras de engenharia defensivas em ambientes costeiros, zonas agressivas e vulneráveis ao mesmo tempo, só há três grandes grupos de solução: primeiro grupo: não solução, deixa a natureza (a erosão é um fenômeno natural) agir; segundo grupo: estruturas resilientes que não interfiram nos processos oceanográficos de forma predatória no sentido de que os fenômenos hidrodinâmicos produzam os estados ou estágios morfológicos e a morfologia, por sua vez, origine novos padrões hidrodinâmicos, ou seja, a dinâmica costeira evolua (involua, também) em estado de equilíbrio ambiental, cronológica e geologicamente. Esses dois grupos de solução não são pertinentes: o primeiro, porque algo tem que ser feito e o segundo porque não há se falar em resiliência em um ambiente costeiro criminosamente ocupado pelo homem: a malha urbana litorânea interceptou um corpo dunar, outrora existente, responsável pela defesa do continente e fonte indelével de fornecimento de sedimentos. Restam, pois, as ESTRUTURAS DE ENGENHARIA DEFENSIVAS resistentes, essas, sim, vão resolver o problema (a erosão) na medida em que manterão a LINHA DE COSTA na atual posição e modelagem, precisamente porque são resistentes. É bom lembrar que as obras em execução pela edilidade não são resilientes e não são resistentes: jogar pedras ao acaso no sopé da falésia é uma desfaçatez sem precedentes (NUNCA SE VIU ISSO ANTES!!!). Não envergonha somente nós, engenheiros, mas toda a sociedade paraibana. Essa gestão vai deixar um legado muito ruim pra nossos netos: obras impactantes negativamente ao meio ambiente e de elevado custo de manutenção. Lá na frente, daqui a 10 ou 20 anos, não se alegue que houve FALHA da engenharia, porque a hipótese é outra: aqui é FALTA de engenharia. Já se disse que nós não herdamos a Terra de nossos ancestrais, mas a pedimos por empréstimo às gerações futuras. O pedido, nobre Tião: parar as obras e alocar os recursos (próprios) para a secretaria de saúde a serem usados no enfrentamento da COVID 19, que ainda não chegou, mas poderá chegar, se os recursos arrecadados, via IPTU, ICMS, ISS, etc., continuarem financiando tal absurdo, aos olhos da engenharia. Quanto ao que já está feito, a paralisação das obras não trazem tanto prejuízo. As pedras lançadas ao léu por caçambas e máquinas pesadas, serão aproveitadas onde já estão, mas com outra concepção e funcionalidade, que o espaço aqui não comportaria maiores explicações. Igualmente, em relação às obras de drenagem, algumas adequações deverão ser implementadas. Nem tudo está perdido, ainda é tempo de correções!
Caro jornalista Tião Lucena, se o amigo publicar meu comentário, e também se possível, corrija dois erros: você não está em setentena, mas sessentena. O segudo, a paralisação das obras não trazem, mas traz… obrigado.
Reforçando: a paralisação das obras não traz tanto prejuízo
Com relação ao São João de campina, é o povo chorando seus mortos e a sanfona roncando, Juízo RR.