Eita que estão falando em intervenção em Bayeux. O grupo de Kita grita que vai para o tapetão com a ajuda do Governo e, para esquentar ainda mais a confusão, um graduado auxiliar do Governo endossa a coisa dizendo que a medida existe, é legal, é real e faz parte da lei. Pronto, acabou a brincadeira de mraré marré marré.
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O problema é que a lei também mandou fazer eleição indireta. E no confronto entre uma lei e outra, fica a pergunta: por que somente agora, diante da possibilidade de Bayeux não ser mais sempre Kita, é que se pensou nesse remédio autoritário, excepcional e antipático?
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Eu soube que a guerra em Bayeux está de não escapar ninguém. E que o reinado do imperador Kita está por um fio.
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Essa briga de Cartaxo com Cicero Lucena cheira a encenação. Um finge que briga com o outro, o outro finge que briga com o um e assim ambos os dois que não são três se mantém no noticiário e na lembrança do eleitorado.
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Tudo marquetingue, como costumava dizer finado Gominho.
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Olha os números do Covid na Paraíba: 90.366 casos confirmados e 2.023 mortos.
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Mas a rua está lotada. Aqui em João Pessoa as pessoas estão andando encangadas, uma cheirando a bufa da outra.
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A palavra vice está tão na moda nesses dias que correm que me lembro da vez que Joaquim Mariano, candidato a prefeito, foi convidado por Aloysio Pereira para abrir mão da candidatura e ser o vice de Miguel Rodrigues.
Seu Joaquim ouviu a proposta e encerrou o assunto:
– Quero não. Já tô véi demais pra viçar”.
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Outro vice que nunca mais quis ser vice foi o insuperável Gominho. Foi vice do prefeito Batinho com a promessa de assumir dois anos de mandato. Batinho, depois de eleito, esqueceu a promessa e tirou os quatro anos sem permitir a Gominho uma vezinha sequer.
E ele, desiludido, já em palanque adversário, desabafava:
-Me prometero dois anos e num me dero nada. Por isso eu digo, mais vale uma rapadura saigada do que duas promessa doce.”
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O único vice que se deu bem foi Zé Maranhão, que assumiu com a morte de Mariz e virou líder político.
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Está rolando aí um áudio ligando um pré candidato ao Okaida, aquela organização criminosa. O mesmo áudio tenta dizer que é melhor votar no outro, que é tampa de furico e não vai permitir vida boa a esse tipo de quadrilha. Mas eu tô vendo aqui nos alfarrábios que tem gente que elogiava o PCC. E agora, quem é que vai nos defender?
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Gominhk e Manoel Junior: dois homens e uma mesma história.