Por: Aldo Ribeiro
Que bom que um artigo deste blog publicado nesta quarta-feira, reavivou nossa memória. Eu particularmente não lembrava. Sob o título de “Conversas incomuns”, o artigo revela diálogos de Roberto Santiago com Fernando Catão, Bruno Catão, Harrison Targino e, adivinhem…Cássio Cunha Lima. Eu não me lembrava dessa passagem. Tive o cuidado de ler e reler o conteúdo atentamente. Obviamente que as investigações da Operação Xeque-Mate, ainda estão em curso, por isso cabe equilíbrio no que julgar sobre tal conteúdo. Mas, cá pra nós, a conversa é muito estranha. E mais excitante ainda, é quando você percebe que está tendo acesso a conversas de personagens conhecidos do nosso estado. “Caramba, é assim que eles conversam, negociam, tramam!” Entre diálogos chulos e frases curtas ou monossilábicas. Humanos demais.
Nesse mesmo bojo, tivemos no início do ano, a divulgação de gravações suspeitíssimas do prefeito da capital com auxiliares do governo. Passou batido. Não vimos uma notinha sequer nos jornais TV Cabo Branco, não ouvi vinte segundos de comentário do tal do Suetoni Souto Maior na CBN. Sistema Correio então, nem se fala. Personagens das gravações já estiveram inclusive no programa radiofônico do meio dia, e o ruidoso Nilvan Ferreira e seus companheiros, nem tocaram no assunto. Aliás Nilvan, mal comparando, seja talvez uma espécie de Paulo Guedes da comunicação paraibana. É um “tigrão” raivoso com os adversários do seu patrão de momento, mas um “tchutchuca” quando convém ao Sistema Correio. Foi constrangedor a forma como foi tratada a deputada Estela Bezerra, convidada pelo programa na semana passada. Um inquisidor querendo a “resposta certa”. Uma delação premiada ao vivo? Talvez.
Numa breve comparação com os dois casos acima, o leitor cidadão mais atento e com senso crítico, logo percebe como a Operação Calvário, leia-se Ricardo Coutinho, sequer citado na operação, é espetacularizada de forma leviana. Dois pesos e duas medidas muito bem pensadas.
E acreditem meus caros, nada é por acaso. A campanha de 2020 já começou.
1 Comentário
Tô de olho nisso tudo. Será que o eleitor também não está? Eles subestima demais o eleitor/leitor/ouvinte!