O vírus cansou de matar velho e voltou-se para os mais moços, para desgosto de um certo ministro de Estado que defendia e defende o extermínio de idosos para equilibrar as finanças do país.
Pode notar, o noticiário dos portais dá conta de muitos jovens morrendo e incontáveis velhos se recuperando.
Não festejo a morte, sou de outro time, mas confesso que, se por um lado fico mais aliviado por me saber mais distante da morte, por outro me preocupo com os herdeiros, jovens e vendendo saúde, expostos ao novo perigo.
Pense num drama!
De Princesa me vem a notícia do velho Xota, atingido pelo mardito.
Eduardo Carneiro, jornalista, jovem, morreu hoje.
E ainda me espanto com a insensibilidade de grupos dirigindo carrões de luxo, pregando a desobediência civil em nome de um mito que de mito só tem a trunfa.
Fizeram carreatas em Campina, em outras cidades.
Andam nos carrões, agitam, são seguidos por uns bestas pobres e depois se agasalham nas suas mansões para assistir, de camarote, as mortes.
Estamos perto dos 500 mil. Poderemos chegar a 1 milhão. Ou mais.
Isso porque agora, além dos velhos, os jovens estão entrando na fila.
2 Comentários
Diga-me uma coisa, jornalista Tião Lucena: o Eduardo Carneiro, que se encontra agora na Morada do Amor, gozando das Bem-Aventuranças Eternas, é o quê do seu homônimo que se encontrava numa “farra” em Tacima?
Sei não, acho que nada