O assunto mais relevante dos últimos dias no campo político foi e continua sendo o tamanho da pinta do filho do Presidento. Segundo o deputado Julian Lemos, a dita cuja é bem pixototinha, daí o apelido de “Rola Pequena” que deram a ele.
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Mas isso quer dizer alguma coisa? Desde quando o tamanho do membro flutuante serve para medir o caráter de alguém?
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Se fosse assim, meu conterrâneo Mané Gato teria alcançado os píncaros da glória, já que era e é dono de um, digamos assim, enorme fuzil, mas até onde sei ele só chegou a alcançar o cargo de padeiro titular da panificadora Nossa Senhora das Dores, exímio fabricante de pão aguado e da inigualável pissica.
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Teve outro, um grandão do sítio Lagoa de São João, que casou com a filha de um poeta e, na noite de núpcias, rasgou a pobre de um canto a outro, obrigando o médico a costurar as partes abertas com linha especial. Dizem que o doutor chegou a advertir a moça:
– Pra ficar como era, vai levar 11 pontos.
E ela:
– Dê só oito, doutor, pode ser que ele incorra na reincidência…
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O Cabo Gilberto corre o risco de ser cassado por infração grave. Foi de encontro a democracia, defendeu o indefensável e sua conduta não se coaduna com o cargo outorgado pelo povo paraibano.
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Não sei se ele disse aquilo por convicção ou para agradar a alguém.
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Ou se quer ser o Daniel Silveira da Paraíba.
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A jornalista da Folha de São Paulo publica uma notinha dizendo que é incerta a situação de Ricardo Coutinho com relação as eleições de outubro, já que depende de uma decisão judicial para saber se pode ou não ser candidato.
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Isso bastou para os coleguinhas daqui alardearem em manchetes escandalosas que “imprensa do sul diz que Ricardo Coutinho é inelegível”.
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Primeiro: Não foi a imprensa do sul, mas apenas uma jornalista do sul.
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Segundo: a jornalista do sul não afirmou que Ricardo é inelegível, apenas comentou sobre a incerteza da situação dele.
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Terceiro: A jornalista do sul não é jurista, entende tanto de lei quanto um comentarista de futebol entende de pescaria.
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O medo é grande.
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Um político, querendo fazer média política em tempos de eleição, programa uma festa de aniversário, convida cantores com cachês milionários e, sem pedir permissão ao poder público, anuncia que o local da festa será uma praça de eventos do município.
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Por ser uma praça de eventos construída para eventos oficiais, nela não é permitida a realização de eventos particulares e politiqueiros.
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Em boa hora a Prefeitura botou água na fervura e mandou o dito cujo fazer sua festa longe da praça.
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Embargada a construção de uma casa de shows em Bananeiras.
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Mas o terreno já foi desmatado, o estrago já foi feito.
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Quase 300 mil títulos cancelados na Paraíba.
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Daria para eleger dois deputados federais.
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Tem político perdendo o sono.
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Essa quarta dose da vacina está provocando reações dolorosas. Já se queixaram de dores e febres depois de tomar a dita cuja Marcos Pires, Edmilson Lucena, Albiege Fernandes e Lilia Muniz Fernandes.
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Mas eu vou tomar a minha.
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Dói, mas não mata.
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Já a Covid…
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Ciro Gomes de resguardo, com Covid.Simone Tebet idem.
3 Comentários
Tião, a geografia da política é diferente da real Geografia. Ao que me consta, a Folha de São Paulo, por óbvio, é sediada em São Paulo e por que a notícia foi atribuída à imprensa do Sul? Com a palavra, o jurista e geógrafo que difundiu a notícia!
“Ou se quer ser o Daniel Silveira da Paraíba.”
Tião, você foi certeiro ao levantar essa suposição. Com a proximidade das eleições e ao chegar no final do mandato sem muitas contribuições para a sociedade paraibana, o pequeno deputado quer criar polêmicas e assim ganhar vitrine. Foram quatro anos ganhando um bom salário para viver de falatório em redes sociais. O máximo que ele fez foi a luta pela campanha salarial dos militares estaduais. Apenas isso.
Lamentavel a postura do Julian Lemos. Foi eleito deputado federal na “onda Bolsonaro”. Agora, longe do grupo bolsonarista da Paraiba, dificilmente será reeleito.