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As primeiras do dia

6 de junho de 2022

Embora a Paraíba esteja sob decreto de “situação anormal” em razão da estiagem que nos ameaçava em abril e que foi extinta a partir de maio pelas chuvas torrenciais que molham e enchem açudes e barreiros, os municípios da Paraíba parece que estão nadando em dinheiro.

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Digo isso com base nos milhões que estão sendo gastos pelas Prefeituras na contratação de cantores famosos e bandas idem para animar os festejos juninos.

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A coisa é tão desmantelada que assusta. Municipios pequenos, do tamanho do nada, abrem os cofres e tiram de 500 mil reais pra cima para jogar nas mãos dos artistas em troca de shows, pasmem, com duração de apenas duas horas.

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E eles recebem a metade adiantado por não confiarem na honestidade dos alcaides, o que é uma falta de respeito para com nossos honrados administradores.

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Não quero dizer que os gastadores são desonestos, longe de mim. Eles gastam porque a lei permite. Só estranho que façam isso depois de pedirem  a decretação de um estado de emergência por causa da seca , da fome e da miséria do povo sob suas ordens.

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A Covid não foi embora, mesmo tendo gente insistindo em dizer que o mal foi cortado pela raiz. As duas mais recentes vítimas foram o ex-presidente Lula e sua esposa Janja. Os dois testaram positivo e estão isolados, como manda a medicina, aguardando em quarentena que a dita cuja vá embora.

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Estive neste final de semana em Gravatá, a simpática cidade pernambucana dona de um artesanato em móveis muito bacana.

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Da excursão participou, também, o confrade Professor União e sua prole.

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O hotel Portal de Gravatá continua com boa estrutura, com boa comida e com programação junina supimpa.

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Mas a cidade está mal cuidada.

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Fiz um passeio pela sua principal rua e vi muito buraco, muito lixo e muita bosta de cachorro.

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Não sei se por lá houve enchente que justifique esse atual estado de coisas, mas que a cidade precisa urgente de uma intervenção, disso eu tenho certeza.

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Por aqui tudo está como dantes no quartel dos Abrantes.

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Aguinaldo Ribeiro ainda não disse se vai, se fica ou se desiste, Daniela a irmã dele tira o sono de certos políticos, Efraim bota fogo no foguete e parece ter pressa, Ricardo Coutinho continua comendo pelas paredes, fazendo suas caminhadas pelo Estado afora, João e seus ODs acontecem ora aqui, ora alhures e Veneziano, vestido de vermelho, faz o V dele com o L de Lula por onde passa. Sim, esqueci de Pedro, mas logo me alembrei, embora o menino de Cássio tenha debreado e feito pausas nas suas andanças pelo interior.

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Voltando a falar sobre forró, tramita no Tribunal de Contas um processo pedindo a suspensão de um show de Weslei Safadão em Santa Luzia, pelo qual ficou acertado o pagamento de R$ 650 mil para ele cantar durante 80 minutos.

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Isso é um istrupiço.

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Um desmantelo.

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Principalmente num tempo de tanta gente pedindo esmola nos sinais, nas esquinas, no meio da rua e nas portas das casas.

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Pais de família se humilhando por uma moeda ou um prato de qualquer coisa que minimize a fome de seus filhos, e cantores recebendo toneladas de dinheiro de prefeituras que teriam, primeiro, de cumprir o dever de alimentar seus munícipes.

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A eleição está à porta, convém lembrar. E o povo está lambendo os beiços pra dar o troco.

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Vamos ver no que vai dar.

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A partir de hoje os políticos com pendências na Justiça Eleitoral, falo daqueles que foram multados e ainda não pagaram as multas, podem consultar no site do TSE.

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Lembrando que quem não pagar não pode ser candidato.

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A certidão de quitação eleitoral é necessária para o registro da candidatura.

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Mais tarde tem mais.

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3 Comentários

  • Reply EDGAR 6 de junho de 2022 at 07:28

    Bom dia, prezado Sebastião Lucena. Ontem em visita à nossa Capital, observei ao longo da Av. Epitácio Pessoa vários bancos de madeira instalados nas calçadas, com os encostos voltados para as pistas de rolamentos. Achei estranho me sentar num banco e ficar de costas para a avenida, olhando para os muros das casas. “Lá em nós”, os bancos ficam dispostos, de forma que fiquemos de frente para o movimento da pista de rolamento. Pergunto, agora, por que a Prefeitura de João Pessoa instalou tais bancos de forma que o usuário fique sentado de costas para o movimento dos carros ?

  • Reply Pinto Lima 6 de junho de 2022 at 07:34

    Tiro o chapéu para o São João de Bananeiras que contratou 36 atrações com apenas R$540 mil. O restante ficou por conta da iniciativa privada. Que seja um sucesso porque isso que chamo de eficiência.

    • Reply Oscar 6 de junho de 2022 at 11:05

      Vou responder ao leitor Edgar. Os tais bancos licalizados nas calçadas da Epitácio Pessoa estão de costas para a rua, para você ser surpreendido por dois assaltantes numa moto e levar seus pertences. É melhor sentar no chão, desde que fique observando o movimento do trânsito. Olhe lá, preste atenção.

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