Já vi muitos lances na política da Paraíba, mas esse de ontem foi incomum: Um governador, na teoria o líder maior do Estado, esmagado num canto de parede, sendo obrigado a engolir a empáfia de um deputado que o tapeou o tempo todo e, num derradeiro lance, lhe negou pão e água e ainda, para fechar o firo, lhe impôs um candidato a vice-governador que “nem infrói nem contribói.
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Fiquei perguntando: Se era para dizer que não seria candidato a senador, para que toda aquela parafernália? Até o horário do discurso dava pistas de uma coisa que não aconteceu. Juntaram o 11 do PP de Aguinaldo com o 40 do PSB de João, abriram uma casa de festa, chamaram gato e cachorro, encheram o salão e, na hora do bem bom apareceu Aguinaldo dizendo que era candidato ao que já é.
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E João, que perdeu Efraim porque queria Aguinaldo, ficou no mato sem cachorro, perdido no escuro, reduzido a um ator coadjuvante em meio a um bando de atores principais. E ainda por cima sendo obrigado a aceitar um sobrinho do seu ex-quase candidato a senador como companheiro de chapa.
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Convivi com muitos governadores, de Burity pra cá convivi com todos, a alguns servi como auxiliar, a outros observei como jornalista, e por isso digo sem medo de errar: nenhum desses com quem convivi engoliria esse sapo pacificamente.
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Até mesmo pelo tamanho eleitoral de Aguinaldo, que não é lá essas coisas.
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Adriano Galdino, com a sua experiência política, cantou a pedra 24 horas antes da reunião festiva que não deu em nada: Aguinaldo não seria candidato a senador.
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Quem se confessou frustrado com a batida de pino de Aguinaldo Ribeiro foi o deputado Hervásio Bezerra. Ele confessou isso em entrevista ao Blog de Chico Soares.
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Embora Aguinaldo tenha indicado o candidato a vice, o Republicanos não abre mão dessa indicação. E o presidente da Assembléia, Adriano Galdino, foi rápido no gatilho e se apresentou como postulante. Disse que está preparando para assumir a candidatura.
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Hoje Natal está agitada com a presença do ex-presidente Lula. Governadores de 9 estados nordestinos estarão lá para conversar sobre fome, miséria e como dar um jeito nisso tudo.
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E no meio das conversas, uma brecha na agenda para o ex-presidente ter uma conversa política com dois aliados, apontados como a dupla do coração de Lula: Ricardo Coutinho e Veneziano Vital do Rego.
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A propósito de Lula, como pode alguém se dizer apoiador do ex-presidente tendo como companheiros de campanha política os Ribeiro de Campina Grande, os Motta de Patos e outros aliados de Jair Bolsonaro?
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Começa amanhã o São João de Bananeiras.
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Vai ser o maior da história da cidade.
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Mas eu fico preocupado com tanta festa.
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Os casos de Covid estão aumentando.
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Quem duvidar, passe na urgência do Hospital da Unimed aqui de João Pessoa.
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E no interior a pancada do bombo é a mesma.
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Está crescendo depois das permissões do carnaval.
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E vai pipocar depois das festas juninas.
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Aguardem e verão.
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Inté.
12 Comentários
KKKKKK NÃO APAGUE NÃO!!!
João Azevedo, até aqui, é um João Bobão. Voltou ao PSB na esperança de ser o candidato natural da federação PSB-PT, que não houve. Mesmo assim, sendo PSB, achou que estaria protegido, de alguma forma, de não ser tragado pela onda Lula. Agnaldo provocou um terremoto. Nem perguntou se João aceita e já disse: a vice é do meu “subrim”. Isso atinge em cheio o Adriano Caldinho, que queria a vice já pensando em ser governador quando João Bobão saísse para o senado em 2016.
1- Uma possível volta de Efrain seria patética para ele e para João. Seria tipo abraço de desesperados. Sem falar no constrangimento para Pedro, que não tem personalidade política: não está com o pai, não está com o bozo, não está com o Ciro, etc, etc.
2- Ora, se Ribeiro não foi candidato por causa do boicote do Republicanos, ele não vai fazer o mesmo com a turma de Hugo Mota, se este indicar alguém para o senado?
3- Vai começar a mesma novela que acabou de terminar na disputa pela vaga do senado. Agora é pela vice: vai ser Adriano Caldinho ou Lucas Ribeiro? Se for o “subrim”, o Republicanos corre para Pedro? E se for Galdino, Daniela se vinga saindo candidata?
4- E se Efrain voltar e ocupar o lugar pelo qual sempre lutou, o senado, a vice fica para os Ribeiro. Nesse caso, o Republicanos ficam com o quê?
5- E digamos que houve um milagre e todos se juntaram: João, os Ribeiro, o Republicanos, Efrain. Como fica aquela afirmativa do João segundo a qual a chapa majoritária teria de apoiar Lula? Efrain aceitaria? Os Ribeiro aceitariam?
6- E como fica o discurso dessas viúvas da “maioria do PT da Paraíba está com João”? Querem votar em Efrain para o senado? Querem votar numa chapa em que o PT não é sequer suplente?
Tudo em nada ou,melhor que antes.Agora se sabe onde cada se encontra e ao Dr João Azevedo,com a caneta na mão,só por isso,poderar caminhar,tendo como gia,ele próprio.Faça uma chapa dos que sobraram e,pelo menos ele,se elege pois,seus concorrentes estão totalmente desestruturados.
E COMO VAI FICAR A CARA DO JOÃO AZEVEDO DIVIDINDO O MESMO ESPAÇO COM O ADVERSÁRIO VENEZIANO E, PRINCIPALMENTE, COM RICARDO COUTINHO, EM NATAL, HOJE?
João tá mais perdido que cego em tiroteio. só falta Ricardo ser eleito senador e ser o sucessor de João ao governo em 2026. A política dá voltas que até Deus duvida.
Foi feito para bater mesmo medo do mago