Foi dura, bastante dura, e bote dura nisso, a nota do Republicanos em cima do governador João Azevedo. Foi nota pra romper, romper sem retorno. Chamou a terreiro, tipo pode vir quente que estou fervendo. Nunca, jamais, em tempo algum vi coisa igual.
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Depois explicar sua decisão de apoiar o candidato Efraim Filho, os signatários do documento encerram assim:
“Por fim, o partido afirma que não admitirá ser punido por sua lealdade ao Governador João Azevedo, nem tomar conhecimento da formação da chapa pela imprensa, e aguarda, muito em breve, ser chamado para participar das discussões da formação da chapa ao Governo Estadual.”
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A nota é assinada pelo deputado federal Hugo Motta, presidente do Republicanos, que caiu na estrada com Efraim logo após colocar a nota nas redes sociais.
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O que motivou a divulgação dessa nota foi a indicação do pré-candidato a vice-governador na chapa de João Azevedo, no caso o sobrinho de Aguinaldo Ribeiro, que declinou da candidatura a senador e. no ato, indicou o sobrinho na vice como forma de oficializar a aliança do PSB do governador com o PP dele e do ministro Ciro Nogueira.
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No início da noite Hugo, Efraim e mais Adriano Galdino foram vistos fazendo campanha com Efraim em São João do Tigre.
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É não é um prenúncio de rompimento?
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Lula recebeu Ricardo e Veneziano vestido numa vistosa Gayabeira, que é uma camisa cubana. E Ricardo idem. Até parece que combinaram.
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Mais uma vez os coleguinhas embarcaram na canoa furada de informar o que não aconteceu.
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Eles sabem do que estou falando.
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Mas deixemos para lá, o melhor é forrozar. E hoje tem forró em Bananeiras, a cidade mais bonita do brejo paraibano, quiçá do Brasil.
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A abertura oficial acontecerá na boquinha da noite, sem hora pra terminar.
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Sábado que vem tem lançamento de livro na Livraria do Luiz. Trata-se de mais uma obra do desembargador Marcos Cavalcante.
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A estrutura montada para o festival de quadrilhas de João Pessoa, ao lado do Almeidão, bem que poderia ficar permanentemente. É bonita e enfeita aquela área da cidade tão enfeiada quando acaba a festa.
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Fica a dica.
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Lula vem aí.
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Para anunciar seu apoio a Veneziano governador e a Ricardo senador.
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Ele disse que está aguardando apenas o dia do lançamento das candidaturas.
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E reafirmou o apoio dele e do PT a Vené e a Ricardo.
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Com todas as letras, sem tirar nem por.
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Para desgosto de Frei Anastácio.
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O presidente Artur Lira, da Câmara dos Deputados, desceu a lenha na Petrobras, que anunciou novo aumento no preço dos combustíveis.
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Ele informa que na segunda-feira vai convocar uma reunião de líderes para discutir esse sobe-sobe.
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Falar em Artur, Collor topou ser candidato a governador de Alagoas.
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É bem capaz de ganhar.
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O alagoano gosta de sofrer.
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E tome forró!
10 Comentários
Esse Anastácio deveria ter aproveitado e ter saído junto com anisio Maia. Esse deputado sempre ficou contra o partido e sempre apoiou o governo em todas as épocas. Não faz falta, apoiou Maranhão durante todo os três governos.
ÁGUA NO FEIJÃO QUE CHEGOU MAIS UM:
O pseudo republicanismo dos partidos políticos no Brasil revela que , na realidade, não passam dos meninos velhos ajuntamentos, oligarquias e satélites de interesses, rodeado de um bocado de xeleleus, babões, trapizomba e bilolinhas.
Ainda tenho dúvidas sobre essa candidatura a reeleição. Agnaldo enrolou até agora e nada indica que o JA, a menos de poucos dias, tenha fechado a chapa e as candidatura a. EFRAIM e HUGO já seguem o manual oligárquico para preservação do poder, sem pitaco de João.
A AGONIA É PELA TETA DA VIÚVA PARA AS BENESSE ESTRUTURAL DA CAMPANHA.
1- João já levou tantas “duras” que essa nota termina sendo um sapinho a mais no seu cardápio desmoralizante. O problema é o problema adicional que Agnaldo criou. Além de cozinhar o galo até aqui para tomar essa patética decisão (patética para João que foi ouvir isso em uma casa de festas) e ter forçado a saída do Efrain, Agnaldo “impôs” o sobrinho para a cobiçada vaga de vice, ou seja, de governador em abril de 2026.
2- Com isso, Agnaldo deu um chute no “saco” do Adriano Galdino, que sonhava com a vaga já pensando nos 9 meses como governador a partir de abril de 2026. E, caso o Republicanos se “evada”, como ficam os azevedistas Wilson Filho e Ranieri Paulino, por exemplo?
3- Mas, digamos que João tome coragem e diga a Agnaldo que a vice já era “natural” do Republicanos. Aí arruma outro problemão. Enivaldo lança a filha para governadora. Ela não tem o que perder, pois tem mais quatro anos de mandato e termina projetando o nome no nível estadual.
4- Agora, como fica a cara dos Paulinos? Seguem o Republicanos e abandonam João? Ou Ranieri já vai cometer a primeira infidelidade apoiando João, enquanto o Republicanos apoiam Pedro? Para onde correrem, vai ficar um constrangimento. Se Ranieri tivesse ficado no PMDB, apoiaria João e não seria perseguido por isso. Saiu atirando em Vené (merecidamente, pois Vené é um oportunista) com as balas que podem alvejá-lo agora.
5- Ou João vai enfiar o rabo entre as pernas e tentar voltar para o ninho antigo, ou seja, para junto de quem o elegeu? Poderia propor a Lula a vaga de senador para Ricardo, caso Lula mande Vené procurar votos em Monte Horebe. Com o PT, Ricardo e Lula, os golpistas Efrain, Pedro, Agnaldo, Daniela, Vené, Hugo, etc, poderiam se juntar, mas perderiam para o “candidato de Lula”. Mas, se João tivesse tamanha coragem, Lula toparia? Ricardo aceitaria? As coisas “andaram” demais, parecem não ter volta.
6- Terá coisa mais patética do que Efrain e João temperando as palavras para uma “reconciliação”? E, caso o milagre patético acontecesse, como ficaria a advertência de João de que a chapa teria de pedir votos para Lula? E como ficaria a cara de Pedro Cunha Lima?
7-Resumindo, a situação de João é muito complicada. O favoritismo dele tem tanta sustância quanto um saco de algodão doce. Um volumão que se transforma em “nada” em segundos. João será o bobão dessa eleição. Todas as portas estão fechadas para ele. Chapa direitista é derrota certa. Chapa esquerdista teria de chaleirar Lula e Ricardo. Chapa de centro com Ciro??
Hugo Motta assina sozinho porque o partido não tem unidade para romper junto com ele.