Não sei se Josival Pereira tem curso superior, ou melhor dizendo, se é advogado. Se for, precisa estudar mais para não continuar induzindo seus leitores em erro.
Como fez ontem.
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No seu blog ele postou um artigo garantindo que Ricardo Coutinho vai enrolar a bandeira e deixar a campanha, porque o Supremo Tribunal Federal não permitirá a sua candidatura.
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Justifica sua crença numa decisão recente envolvendo o ex-governador Agnelo Queiroz, de Brasília. E afirma com todas as letras que a ação intentada por Agnelo no Supremo é semelhante a que Ricardo Coutinho protocolou.
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O que não é verdade.
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O caso de Agnelo foi uma ADPF, que é uma Ação de Descumprimento de Preceitos Fundamentais, que tem rito e requisitos específicos. E a ação apresentada pelo partido de Agnelo sequer foi conhecida, o que não impede que o próprio Agnelo entre com a ação específica de suspensão por uma liminar.
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Por outro lado, a medida interposta por Ricardo Coutinho no Supremo foi um Recurso Extraordinário, que pode, a qualquer momento, através de um pedido cautelar, receber efeito suspensivo para sobrestar qualquer impedimento de sua candidatura.
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O que faz o Tribunal Superior suspender a inelegibilidade antes da análise do mérito da ação é a probabilidade do futuro recurso ser provido pela Corte Superior. Como essa probabilidade é muito subjetiva, os tribunais concedem a liminar para garantir direitos constitucionais como os de votar e ser votado.
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E não se fala mais nisso.
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Os vetos de Bolsonaro às leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo foram derrubados graças a uma articulação do senador Veneziano Vital do Rego.
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Ronaldo Guerra deixa a Presidência do Cidadania para acompanhar o governador no PSB.
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Taí, por que não colocar Guerra como opção para o Senado?
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Voto ele já provou que tem.
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Isso no caso de Efraim confirmar que não vai dar ré pra trás.
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Pedro Cunha Lima atribui a setores do Governo os boatos de que desistiria da candidatura.
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Ele garante que continua candidato.
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Povo ruim esse povo que joga boatos nos ares.
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De Felipe Leitão sobre sua decisão de apoiar Mercinho Lucena para a Câmara dos Deputados e não o seu pai Mikika, igualmente candidato a deputado federal: “Ele (Mikika) tem um CPF e eu tenho outro”.
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É verdade, mas, convenhamos, Felipe é o que é hoje graças ao pai.
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Que o jogou na vida pública e o apoiou integralmente desde aquela antiga eleição para vereador.
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Mas ele garante que essa decisão não os afastará.
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Tomara.
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Torço por isso.
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Ontem avistei Chico Pinto sentado no cafezinho do Manaira, fazendo as contas de quantos colchões vendeu nesse período junino.
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O homem tá rico.
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E gordo.
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