Marcelo Queiroga, o conterrâneo ministro da saúde, perdeu a chance de brilhar em cadeia de rádio e tV. O ministro Edson Fachin, do TSE, proibiu a sua fala nesta quarta, por entender que a lei não permite esse tipo de aparição em período pré-eleitoral. E Queiroga ficou mudo, calado e sem fala.
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O ministro pretendia aparecer na cadeia de rádio e tV para elogiar, imaginem, o combate a Covid pelo Governo Federal. Diria que o Governo agiu, comprou vacinas e imunizou a população.
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O que seria apenas uma meia verdade. O Governo comprou vacina, é fato. A população está imunizada, também é fato. Mas só fez depois de morrer mais de meio milhão de pessoas. Antes, queria enfiar nas goelas dos incautos uma tal de cloroquina e um remédio de matar piolho, que garantia ser tiro e queda no tratamento da doença.
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Foi preciso uma CPI e a pronta intervenção da justiça para que o Governo tomasse tento e adquirisse as vacinas que salvaram o resto da população.
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Portanto, essa fala que não vai haver mais soaria como uma propaganda enganosa de um Governo que tenta se manter no poder para não ter que responder pelo mal que causou aos governados.
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E não se fala mais nisso.
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Voltando à terrinha, começaram a circular vídeos e áudios relembrando passagens de certos políticos que, esquecidos de suas práticas em verões passados, querem impor aos eleitores imagens não condizentes com suas verdadeiras personalidades.
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Políticos que falam contra a corrupção, mas que são ou foram mais corruptos do que os corruptos por eles denunciados. Políticos que um dia prometeram tudo e não fizeram nada, mas agora prometem de novo.
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Que sejam benvindos os vídeos e os áudios. Há momentos na vida para tudo, até para lembranças amargas.
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Um amigo reclama da insegurança. Fala do assalto ao Banco do Brasil na Epitácio Pessoa. Recorda que na outra esquina onde fica o banco uma farmácia foi assaltada há 15 dias. E mais ainda: No Rique Center, ali perto, uma lotérica já foi assaltada e o próprio dono matou um bandido com um tiro de pistola na cabeça, que furou o capacete.
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E continua: Na esquina de cá funciona o Shopping Makadesh, onde estão instalados vários órgãos públicos como a PGR, a CGE, a Corregedoria da PM, Agepen, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. Mais na frente fica a sede da Rotam, casa do Capitão dos Portos da Marinha e o Quartel do Grupamento de Engenharia.
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Trocando em miúdos, era para ser uma área segura, mas os bandidos parece que perderam o medo.
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Hoje tem futebol na TV. Hoje também tem bar pra quem pode e gosta. Mas, como eu sempre digo, “cuidado com o figo”.
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Nenem, Gilson e Paulo do Carvão se encontram logo mais à noitinha no Bar da Viúva para juntos e misturados traçarem uma meiota com moela de galinha.
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Depois lavam com uma cerveja e vão pra casa arrotar no nariz das “conjes”.
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Eita vida boa aperreada.
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Para fechar, estes velsos de Miguezim:
“A mulher disse chorando
Na Igreja Lagoinha:
O cramunhão de barbinha
Está por aí rondando.
Ele está se aproximando
Como um gato que se esgueira
Nem que a gente não queira,
Tem muito crente assustado,
E há um risco danado
De o cão sentar na cadeira.”
1 Comentário
Vai lamber uma bota de milico, Queiroga!! Bafo de ovo!