A única coisa ruim na entrevista de Lula ao Jornal Nacional é que ela só durou 40 minutos. Deveria ter continuado até a eleição, com os intervalos naturais das idas ao banheiro e ao terraço para tomar uns deforetes.
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Lula ensinou a quem não sabia ainda que ele é, de longe, o mais preparado candidato à Presidência da República. O homem é uma fera. Falou de economia, de política, não gaguejou quando lhe indagaram sobre corrupção, tirou tudo de letra, deu um banho com direito a shampoo e sabonete cheiroso e com o agrado de pente para amaciar as ondas dos cabelos revoltos.
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Para quem não viu a entrevista, sugiro vê-la na internet, no Youtube e no Globoplay.
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Depois de ver a entrevista, um amigo meu disse lá da janela dele só para eu ouvir:
“O caba que levou choque no ovo e na cabeça da rola na ditadura, vai amarelar com William Bonner?”
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E o outro vizinho completou:
“Bonner já tá chamando Lula de presidente. E eu também”.
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De Reinaldo Azevedo, no Uol:
“Goste-se ou não, a verdade é que o ex-presidente Lula fez uma exibição de gala no Jornal Nacional. Foi bem mais do que uma entrevista no que lhe disse respeito: uma exibição de destreza discursiva como raramente vi. E não! William Bonner e Renata Vasconcellos não colaboraram para a performance brilhante do candidato – não como “parceiros”, quero dizer. Fizeram o seu trabalho, com perguntas duras e contraposições que vbuscavam confrontar o interlocutor com escolhas prergressas e dificuldades futuras se eleito”.
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Claro que os bolsonaristas não gostaram. Compreende-se. Eles continuam achando que o candidato deles é um enviado de Jesus.
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Seguranças impediram André Janones de fazer uma gravação em frente ao Palácio do Planalto. Ele diz que foi Bolsonaro quem mandou.
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Mas, já dizia Castro Alves, “a praça é do povo como o céu é do condor”.
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Randolf Rodrigues foi escolhido, por jornalistas brasileiros que votaram no prêmio Congresso em Foco, o melhor senador de 2022. O melhor deputado foi Alexandre Molon.
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Da Paraíba, nenhum.
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Injustiça da gota com Wilson Santiago.
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De longe, o mais preparado.
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Cigarro baixou de preço.
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Mas a carne não.
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Nem a carne, nem o feijão, nem o leite, tampouco o arroz.
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Com Bolsonaro no Governo, só o cigarro desce.
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Pois desgraça pouca é meio de vida.
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Vamos simbora que hoje é sexta.
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E muita gente vai sextar.
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Engraçado, pra comida não tem dinheiro, mas pra farrear tem.
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