Na pesquisa IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria LTDA) para o Senado, Ricardo Coutinho aparece em primeiro lugar com 30% das intenções de voto e em segundo está Efraim Morais Filho, do União Brasil, com 20%.
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Pollyanna Dutra, do PSB está em terceiro com 8% das intenções de voto e Bruno Roberto, do PL, vem em quarto, com 5%.
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Já os candidatos Manoel Messias (PCO) e Sérgio Queiroz (PRTB) aparecem empatados e foram citados por 2% dos entrevistados. Alexandre Soares (PSOL) e André Ribeiro (PDT) têm 1% das intenções de voto cada um.
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A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de agosto de 2022. Foram entrevistados 800 paraibanos em 36 municípios.
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A margem de erro estimada é de 3 (três) pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.
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A sondagem foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba sob o protocolo Nº PB04909/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo Nº BR-05400/2022. A pesquisa foi contratada pela Televisão Cabo Branco Ltda/ TV Cabo Branco.
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O surpreendente nessa pesquisa é a votação do pastor. Ele tem muitos seguidores no meio evangélico e esperava-se uma performance melhor.
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Mas política é um mistério.
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Anuncia-se para 2023 a reabertura do Hotel Tambaú.
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Fala-se de um grupo empresarial cujos nomes não podem ser mencionados por causa de um contrato de confidencialidade.
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Mistério da meia noite.
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Gosto de relembrar campanhas políticas do passado mais recente. Na de 90, por exemplo, Wilson Braga começou na dianteira, tinha mais de 68 por cento das intenções de voto, enquanto Ronaldo Cunha Lima tinha apenas 5 por cento.
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Seria um massacre, diziam os seguidores de Braga. Não haveria segundo turno.
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Mas houve. João Agripino Neto, lançado pelo governador Burity, provocou o segundo turno, que foi vencido por Ronaldo, aquele que no início da campanha tinha apenas 5 por cento do eleitorado.
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Em 94 a pisada era a mesma . Lúcia Braga lá na frente, Mariz cá atrás. Aí apareceram uns carros misteriosos de finado Gesner Caitano e esses carros, distribuídos com candidatos e cabos eleitorais, não seriam muito católicos. Foram apreendidos pela Polícia, a Polícia do Governo que apoiava Mariz fez o maior carnaval em cima dos carros e Lúcia perdeu a eleição.
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Em 98 Zé Maranhão, que assumira o Governo na condição de vice de finado Mariz, disputou praticamente sozinho. Gilvan Freire, coitado, não teve apoio de ninguém. Nem do grupo que ele tinha como amigo, o Cunha Lima. O resultado foi tão desastroso que Gilvan nunca mais se aprumou na política.
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Na campanha de 2003 Roberto Paulino perdeu para Cássio numa surpreendente reviravolta, já que se dava como favas contadas a sua reeleição.
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Cássio se reelegeu em 2006, derrotando Maranhão, mas não terminou o mandato. Foi cassado pelo TRE e, mais adiante, pelo TSE.
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Maranhão tentou a reeleição em 2010 e perdeu para Ricardo Coutinho, que ganhou com a ajuda de Cássio. Nessa campanha as pesquisas davam Maranhão como favorito.
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Em 2014 Cássio, que era senador, cresceu os olhos e resolveu enfrentar Ricardo. Chegou a ganhar no primeiro turno com pouco mais de 20 mil votos de diferença, mas perdeu no segundo por uma diferença superior a 100 mil votos.
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Na eleição de 2018 Ricardo, que tinha tudo para ser senador, desistiu da disputa para viabilizar a eleição de João Azevedo, seu então secretário de obras. Elegeu-o no primeiro turno.
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E o resto da história todo mundo conhece.
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