Nonato e Buba
O deputado estadual Buba Germano atribuiu ao secretário Nonato Bandeira a culpa pela sua saída do Governo e a consequente adesão à candidatura de Pedro Cunha Lima.
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Em entrevista ao portal Picui Hoje, Buba contou que o Governo o escanteou durante o primeiro turno, dando poderes a adversários que, conforme contou, andavam pela cidade com o adesivo de Veneziano nos carros, “desconsiderando nosso passado de luta, lealdade e correção, numa trajetória de mais de 30 anos”.
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Ele falou da existência de pessoas “que se cercam do governador para blindá-lo, para dizer o que ele quer ouvir”.
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Foi aí que Nonato entrou. Buba disse que o atual secretário de Comunicação “é uma pessoa conspiradora.”
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“Então eu posso dizer que um dos principais motivos do nosso afastamento foi uma figura, que é um conspirador chamado Nonato Bandeira, que comanda diversos blogs na Paraíba para tentar denegrir as pessoas e para desrespeitar a Assembleia Legislativa”, acusou.
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E prosseguiu: “Foi Nonato o responsável pelo afastamento do companheiro, hoje eleito senador, Efraim Filho. Foi Nonato Bandeira o responsável por convencer o governo de rejeitar o apoio de Veneziano e foi Nonato Bandeira o principal responsável de me afastar também do Governo”.
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Buba contou que Nonato passou a persegui-lo por vingança. “Ele convidou Gilma (sua esposa) para ser presidente do PPS na Paraíba em 2010, 11, 12 mais ou menos. Ele pensava que ia ficar manipulando Gilma e Gilma, com sua altivez, cresceu o partido, ampliou em toda Paraíba, e ele conspirou para tomar o partido de Gilma”.
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Continuou acunhando: “Essa turma não me engole porque eu não deixei Gilma ser instrumento, porque eles têm capacidade de conspirar para fazer mal, mas não tem capacidade de articular pra fazer o bem. E o Governo vai pagar um preço.
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Apesar de reconhecer méritos no governador João Azevedo, Buba Germano advertiu: “Ele precisa saber que o que ele construiu na nossa região teve o dedo e a voz de Buba Germano lutando e recebendo todas as pancadas do povo que ele escolheu para abraçar.”
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Por fim o deputado revelou que o governador João Azevedo “tinha compromissos com Gilma, assumidos em Brasília, junto com o deputado Gervásio Maia, numa reunião interna e fechada, mas não foram cumpridos”.
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O nó é grande.
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E pelo visto, trata-se de nó cego, daqueles que não desatam.
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Só cortando.
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Alguém me disse que Luciano Cartaxo foi pra João depois de acenar pra Pedro.
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Só que os acenos dele pra Pedro não teriam ecoado nas pradarias campinenses.
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Coisas da política.
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E os Republicanos ficaram onde já estavam.
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Mas que houve burburinho e ameaças de rompimento, os boatos dizem que houve.
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Tudo fofoca de gente despeitada.
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Onde já se viu!
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Adriano Galdino azeitando as armas para mais um mandato como presidente da Assembleia.
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Chico Mendes já anunciou o voto nele.
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Inté.
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