Diz Guilherme Amado, do Metrópoles, que deputados da base governista e dos partidos de oposição com um pé e noutro no Governo estão cobrando R$ 12 milhões, cada um, para apoiar o Executivo Federal nas primeiras votações importantes.
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Diz mais o jornalista: “Lideranças do centrão, grupo de políticos fisiológicos, têm até 20 de fevereiro, segunda-feira de carnaval, para começar a “cobrar a fatura”.
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E ele detalha: “Para aprovação da PEC da Reforma Tributária são necessários 308 votos, e seria preciso desembolsar no mínimo R$ 3,7 bilhões. O valor ainda pode aumentar, uma vez que nesse tipo de negociação líderes partidários geralmente ganham mais do que o baixo clero.”
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E assim por diante. A matéria faz referências a manutenção do abjeto orçamento secreto, já fulminado pelo STF, mas que apareceria com outro nome e para o qual já existe previsão no orçamento de 2023 (cadastrado como verba discricionária dos ministérios) de R$ 171 bilhões.
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Começo a achar que o eleitor que votou em Lula sonhando com novos tempos e no arquivamento desses políticos escrotos no esgoto da história, quebrou a cara.
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Ouvi, na rádio, o locutor deitar críticas a Adriano Galdino e fiquei surpreso porque Adriano deu régua e compasso a ele durante suas duas últimas gestões como presidente da Assembleia. O que terá “assucedido”?
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Quem inventou essas prévias carnavalescas certamente não sabia no que elas iam se transformar.
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Primeiro, as prévias acabaram com o carnaval de rua de João Pessoa. Elas anteciparam a folia e trocaram as orquestras de frevo que espalhavam encantos pelas avenidas pelos Aloks da vida.
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Depois se transformaram numa rica indústria de carnaval, com os blocos virando empresas a cobrar dos foliões pagamento pelos seus abadás e acesso aos seus cordões de isolamento.
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Além de fazer João Pessoa virar cemitério durante os quatro dias de carnaval.
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Cadê o carnaval que enchia as ruas da Capital durante quatro dias e quatro noites, o corso, o mela mela, os bailes do Astrea e do Cabo Branco?
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Só restaram a lembrança, a saudade e um arremedo de carnaval tradição que joga na avenida clubes de frevo, tribos indígenas e escolas de samba com suas fantasias pálidas e balançar os corpos esquálidos num arremedo de festa.
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Quem quiser saber como era o carnaval/verdade de João Pessoa que busque nos arquivos dos velhos jornais ou leia um dos livros do finado Wills Leal. Leia e morra de raiva.
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Júnior Duarte avisando que, neste sábado, a partir das 11 horas, o seu entrevistado no programa “Poder e Notícia”, na Rádio Princesa FM, será o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento.
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Não fosse a TV Cabo Branco ninguém teria ficado sabendo de nada e tudo estaria às mil maravilhas.
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Que cousa!
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Ainda bem que existe um Eduardo Carlos na aldeia tupiniquim.
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Está todo mundo querendo saber quem é o dono do cofre onde foram encontrados R$ 900 mil em dinheiro vivo, empacotado e “ligado”.
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Os mistérios da meia noite.
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E vou parar por aqui antes que o passarinho apareça e me exija inconfidências que me foram contadas pelos confidentes.
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Inté.
4 Comentários
Será que o tal cofre pertence as emas do Alvorada ou é de algum correligionário do ex-inquilino daquele palácio? Mistério!
Grande Tião, você lamentando o “cemitério” em que se transformou João Pessoa, nos dias de carnaval, imagine Campina Grande que é um verdadeiro “pé no saco” religiosos hipócritas “salvando” as almas dos incautos e enchendo as burra de grana, enquanto isso, nada de festa, de blocos, isso sim, é que é uma verdadeira bosta.
Alok no carnaval é a cara de Cícero Lucena e seu pouco nostálgico Micaroa. Ô disgraça!
Vão dizer que o dinheiro “sem dono” eh do PT, e pronto.