Imagem meramente ilustrativa, do Google.
De um velho observador da cena política paraibana: “Desses 70 aí não ficam 20 até as eleições”. Ele se referia aos 70 prefeitos que entraram ou retornaram ao PSB.
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E no meio daqueles 70 o observador viu, jura que viu, quem já estava lá e foi contado como novato.
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Mas deixemos para lá, porque o importante é falar da denúncia do Ministério Público Federal contra Sérgio Moro. Acredite se quiser, amigo leitor, mas o MPF pediu a prisão do ex-juiz por ter dito que Gilmar Mendes vendia habeas-corpus.
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O mundo dá muitas voltas, ora se dá, dá tanto que chega descangota.
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Aquele senhor, tão discreto, que andava sumido e submerso, começou a botar a ponta do nariz de fora. Será por causa da eleição do ano vindouro?
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Quer dizer que Aguinaldinho passou a perna em Jackson Macedo? Pobre Jackson, obrigado a renunciar aos seus sonhos em nome de uma governabilidade que não resiste ao primeiro estampido.
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Mary Fernandez vai cantar no São João de Santa Rita por quase meio milhão.
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São João é um bom santo. Faz aparecer chuva, comida farta e dinheiro no bolso dos artistas.
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Mas acredite, tem cidade na Paraíba com emergência de seca decretada.
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Mesmo com esse chovaréu.
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Juro que não entendo.
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Do mesmo jeito que não entendia aquele doido lá de nóis:
Não entendo, não entendo
Vivia o doido dizendo
Pelas ruas da cidade
E a quem lhe perguntava
O que ele não entendia
Ele logo respondia:
Donzelas são sempre puras
Casadas procedem bem
Viúvas são criaturas
Que não dão o seu a ninguém.
No entanto os hospitais
De crianças vão se enchendo.
Quem fabrica essas crianças?
Não entendo, não entendo.
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A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a abertura de processos para investigar presidentes de outros tribunais que autorizaram o pagamento a juízes federais do chamado “adicional por tempo de serviço (ATS)”, benefício que ficou conhecido como “quinquênio”.Trata-se de um penduricalho que havia sido extinto há 17 anos e que voltou a ser pago, inclusive de forma retroativa, após decisão monocrática concedida em dezembro de 2022 pelo corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Felipe Salomão.
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E essa eu me vou-me a mim, como dizia Zé Góes, o primo legítimo do coronel Zé Pereira de Princesa.
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