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4 de maio de 2023

Tadinho de Bolsonaro, não sabia de nada, de nada sabia, foi apunhalado pelas costas, cometeram o erro sem consultá-lo, em suma, em resumo, foi um instrumento nas mãos de assessores mal intencionados, que tudo fizeram sem nada lhes dizer. Pelo menos é o que acha a Procuradoria Geral da República no caso da carteirinha de vacinação.

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Segundo a PGR, não há a menor condição de se afirmar que Bolsonaro tem culpa no caso da carteira falsa. Nem ele, nem a esposa, tampouco a filha. A culpa é do mordomo, ou melhor, do major, do ordenança. O pau mais uma vez quebrou no espinhaço do mais fraco.

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Se não quebrou, era pra quebrar, caso Alexandre de Morais aceitasse o argumento do Ministério Público para livrar a cara do ex-presidente, que ontem confirmou não ter, realmente, tomado vacina contra a Covid, viajou aos Estados Unidos “desvacinado”, possivelmente levando o vírus no sangue para espalhar nas terras americanas.

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Dizer que Bolsonaro não sabia de nada é o cúmulo da proteção. Seria o mesmo que imaginar o pão sair do forno sem ter o padeiro por perto, a traíra do Açude Velho sendo pescada por outro que não seja finado
Vigó, a fogosa Bola dando a outro na barba de Ontoim de Zabé e assim por diante.

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O que ficou constatado, porém, no entanto e todavia, foi que houve adulteração no cartão de vacina do presidente e no da filha para viabilizar a entrada de ambos nos Estados Unidos no fim do mandato e isso, lá nos Estados Unidos, é crime que se pune com 10 anos de cadeia.

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E que foi muito feio isso.

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Um presidente que debochou da dor do povo e ao final ainda se valeu de subterfúgios para auferir vantagens não é fonte que se cite.

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Mesmo com a proteção da PGR.

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E essa outra: apesar da determinação do ministro Alexandre de Morais, a PF não apreendeu o passaporte do ex-presidente. Não achou necessário, não seria do interesse da investigação.

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Dessa forma, Bolsonaro poderá ir a Portugal dia 13 para um evento conservador.

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O prefeito Everton Francisco de Matos, da Cabeceiras, no Goiás, onde se supõe ter acontecido a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro, garante que o ex-presidente não foi vacinado lá. Até inquérito administrativo ele mandou abrir para apurar a fraude.

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O engraçado é o apelido do prefeito: Tuta. O mesmo do filho de Miguel Fotógrafo de Princesa, aquele  que foi morar em João Pessoa e virou jornalista.

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Varei!

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O deputado Cabo Gilberto quis saber por que o ministro Flávio Dino não estava preso, como preso estão Anderson Torres e o comandante da PM de Brasília por omissão no caso da invasão da Praça dos Três Poderes, já que Dino, segundo o Cabo, estava assistindo, ao vivo e a cores, todo o desenrolar dos acontecimentos.

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Resposta de Dino:

“O senhor me pergunta por que eu não estou preso. Respondo ao senhor. A regra é simples. Quem comete crime é preso, quem não comete não é preso. Eu estou solto porque não sou criminoso. Quem está preso é porque a justiça entendeu que cometeu crime. Estou solto e continuarei solto porque não sou criminoso”.

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Entendeu, Cabo?

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Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e viva o reino da gulóra!

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Inté.

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1 Comentário

  • Reply Arnaldo G Oliveira 4 de maio de 2023 at 12:43

    O que seria dos sabidos se não existissem os bestas, né? E tem duas atividades que favorecem os sabidos. As “bet” de apostas eletrônicas é uma delas. Outra é a atividade política. Na Paraíba, então…
    Temos aqui famílias de políticos profissionais que sempre estão querendo estender os seus currais. Os Cunha Lima já ensaiam fazer um puxadinho do seu curral em Joao Pessoa. Os Leitão já vêem Bayeux com olhos gordos. Fofinho, lá de Bayeux, olha para João Pessoa pensando em uma vaga na Casa de Napoleão Laureano. Cabedelo é foco dos Morais lá de Santa Luzia. Fora outros casos. Os sabidos não são bestas não, né?

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