Os mais sábios têm dito e repetido: o bicho é bom, mas dá “pobrema”. E como dá. Principalmente se os envolvidos forem figurões tidos e havidos como paladinos da moralidade. Essa festa da cueca de Curitiba, tornada pública por Tony Garcia, mostra o perigo que cerca o bicho bom. Desembargadores federais teriam se envolvido com mulheres de programa numa suíte de famoso hotel, foram filmados e chantageados durante anos. E nessas chantagens estava contida a ameaça: “Ou fazem o que quero ou mostro o vídeo’.
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E assim muitos pagaram o pato para que o segredo fosse mantido. Lula foi preso, Zé Dirceu virou ladrão, o PT foi transformado em sigla do inferno, a esquerda ficou mais suja do que a cueca de finado Cocó e circunspectos homens da justiça venderam a alma ao cão para salvar suas almas.
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Isso se for verdade o que diz Tony Garcia, que se dispõe a fazer uma acareação com o juiz Sérgio Moro para expor esse assunto e outros igualmente cabeludos envolvendo o magistrado e os desembargadores.
Tenho aqui comigo o link da entrevista do homem à TV 247. Vale a pena ver. Ver, refletir e tirar conclusões. Façam bom proveito.
A grande novidade do São João de Campina Grande, neste domingo, foi a Namoradilha. Os casais compareceram ao som de Bel Marques e renovaram suas juras de amor. Os políticos estavam lá, cada qual com sua cada qual, mas separações foram notadas. Em Campina é assim, até no forró a política predomina.
Romero Rodrigues não jogou no time do prefeito. Vestiu-se com uma fantasia mais branda e caiu na dança, ele e a esposa, ao lado do casal Tovar Correia Lima. Queixou-se de não ter sido convidado pelo prefeito Bruno Cunha Lima, mas nem por isso deixou de ir.
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Já Veneziano, vestindo camisa listrada de vermelho com preto, irmanou-se com Pedro Cunha Lima e navegou em mar de ondas brandas, mostrando mais uma vez os seus dotes de forrozeiro.
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Se bem que, com Bel Marques, o forró passa um pouco longe, já que o rapaz é especialista em ritmos baianos.
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O político é uma graça. Na eleição procura o eleitor, a quem diz representar. Na hora do emprego, bota alguém da família, para continuar se dando bem. E o eleitor, de cara liso, bolso vazio e tripa roncando, continua votando.
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Rejane Nóbrega, nova coordenadora cultural do Ministério da Cultura na Paraíba, é de Bananeiras e teve sua indicação referendada pelo deputado Luiz Couto.
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Aos poucos o PT vai ganhando espaço.
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Embora tenha muita gente em cargos importantes sem ter qualquer afinidade com o PT.
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São os ossos do orifício, como dizia aquele famoso e saudoso desportista.
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Mas, como ele próprio dizia, “quem está na chuva é pra se queimar”.
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“E quem está no fogo é pra se molhar”.
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Inté.
2 Comentários
NO MEU MODESTO CONCEITO A COISA OCORRE DE MANEIRA INVERSA: O BICHINHO, PEREQUÍUTICO, NÃO TEM E NUNA TEVE NADA DE RUIM OU COMPROMETEDOR. É BOM, CHEIROSO, NÃO É COMIDA CARREGADA, É INDISPENSÁVEL NO DIA A DIA E SÓ FAZ BEM. ESSA MANIA DE BOTAR DEFEITOS NAS COISAS BOAS PARA JUSTIFICAR AS PRÓPRIAS FALHAS, NÃO É CORRETA. AGORA, COMO DIZEMOS NÓS MATUTOS, TUDO DEMAIS É MUITO. O EXCESSO É O QUE PREJUDICA. ÁGUA DEMAIS AFOGA. SE O CABA NÃO SABE OPERAR O MAQUINÁRIO, TERMINA POR SE MACHUCAR E SE NÃO SABE QUAL É SEU LUGAR TERMINA PERDIDO, LASCADAMENTE EMPREJUIZADO.
Rejane Nóbrega, ela é filha do saudoso ,professor Vicente Nóbrega e irmã do Jornalista Rubens Nóbrega